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Com adiamento, reforma da Previdência continua em negociação até fevereiro

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16/12/2017 09h08

Com a votação da reforma da previdência marcada para 19 de fevereiro de 2018, o texto vai continuar em negociação. A leitura chegou a ser marcada para a tarde desta quinta-feira, mas ao discursar, o relator, Arthur Maia, do PPS, apenas confirmou algumas mudanças que estavam sendo anunciadas

Sonora: “O que fizemos hoje foi comunicar oficialmente, no plenário da Casa, que todas as modificações que excluem do texto tudo o que diz respeito ao trabalhador rural, ao Benefício de Prestação Continuada, tudo o que modifica a idade mínima [de contribuição] de 25 para 15 anos serão observados na nossa relatoria. Continuamos de portas abertas no sentido de fazer modificações, sobretudo, o que, eventualmente, traga apoio para a reforma.”

Após a fala do relator, foi anunciado o fim da greve de fome que estava sendo feita por representantes de trabalhadores rurais, na Câmara dos Deputados, e também por sindicalistas e trabalhadores urbanos, em outras cidades do país. A greve de fome já durava dez dias.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que se reuniu durante a tarde com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e com o relator da reforma, comentou o adiamento.

Sonora: “Se fosse votada e houvesse uma derrota, certamente haveria uma taxa de crescimento meno no ano que vem. O importante é que não seja derrotado. Então, entrando em votação tem que ser aprovado. Nossa ideia é não reabrir negociações. Esse é o acordo geral. Mas, de novo: temos que respeitar a soberania do Congresso Nacional.”

O cronograma agora é fazer a leitura do relatório e iniciar a discussão em plenário no dia 5 de fevereiro. Nesta data, os deputados vão poder começar a propor mudanças ao texto. A votação está prevista para 19 de fevereiro.

EBC – Radioagência Nacional

Agência Brasil

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