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‘Informalidade’ ou passar fome? A decisão está na sua atitude

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08/09/2017 16h30 – Por: Mohamed Gorayeb

Certo dia estava assistindo a um telejornal e me deparei com uma notícia sobre desemprego, em que recentes pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontava que mais de treze milhões de pessoas, ou seja, uma quantidade maior do que a quantidade de pessoas que moram no estado de São Paulo, estão fora do mercado de trabalho.

O mesmo estudo traz um dado positivo. A taxa de desemprego, desde o começo de 2016 apresentou uma queda, desde o ponto mais alto, 13,7%, no primeiro trimestre, para os atuais 12,8%. Entretanto, a frase “melhora que vem mais na quantidade do que na qualidade, porque o crescimento é principalmente das pessoas que trabalham por conta própria ou na informalidade”, me tocou profundamente, e de forma negativa. Porque trabalhar desta forma é visto com tanta descriminação? Eu comecei exatamente assim, e hoje sou o maior nome da perfumaria do Brasil e este ano, lancei-me no mercado internacional. O que seria de mim, hoje, com uma carteira assina?

Algumas vezes, não seguir certos conceitos ou ir na contramão do que é aceito, pode trazer resultados surpreendentes e fazer com que a sua vida, e foi o que aconteceu comigo. Há muitos anos, eu estive em situação muito complicada. A minha família estava com dez meses de aluguel atrasado e luz cortada. Sobrevivíamos com uma “ligação alternativa que provia o fornecimento de energia”.

Foram incansáveis e incontáveis vezes que procurei uma oportunidade no mercado formal, com carteira assinada e contribuição com recolhimentos de tributos. Mas ela nunca aparecia. Então, o que fazer? Continuar procurando e comprometendo todo o bem-estar da minha família ou partir para algo novo? A sobrevivência falou mais alto! E resolvi buscar outras alternativas, que também são dignas e honestas.

Preenchi algumas fichas em agencias de promoção para ver se eu conseguia ao menos um trabalho ” freelancer”. Foi ai que eu recebi um convite para trabalhar no segmento de perfumaria durante dois dias, borrifando em frente de uma loja. Sabe quando você está passeando no shopping e de separa com aquele cara que fala ” experimente a nossa fragrância que acabou de chegar” então, era eu.

A partir deste ponto, não parei mais. Tornei-me promotor de vendas de perfumaria, permanecendo dois dias em cada loja de São Paulo. Depois, passei a viajar o Brasil inteiro e atendendo muito clientes. Após esta etapa, ministrei diversos treinamentos, acumulando mais de 10 mil horas.

Essa rica vivencia foi fundamental para que eu lançasse o meu livro pela editora Senac. Todas as páginas foram elaboradas cuidadosamente para ajudar e impactar vidas. Em noventa dias, a primeira edição foi esgotada.

Eu entendo o sentimento de quem está desempregado e precisa desesperadamente trabalhar, afinal, a situação de não conseguir atender as necessidades de filhos ou familiares é a mais degradante e que acaba com a autoestima.

E se você optou por trabalhar por conta própria, assim, como eu, há hoje disponível no mercado formatos de negócios que podem te ajudar e amparar inclusive com treinamento, como é o caso de vendas diretas em que é possível comprar direto com a fabricante com certos descontos e revender para o consumidor final.

Em pouco tempo se atinge ótimos lucros. Visite pessoalmente o local, conheça os produtos para verificar se são bons, se tem qualidade aliada a aceitação do consumidor final. Se todas essas etapas estiverem analisadas e pensadas, o ideal seria associar-se a esta empresa. E neste nicho há varias, que são classificadas em mononivel e multinível.

Uma outra opção é ir em outro local com produtos baratos. Por exemplo, em São Paulo há o bairro do Brás. Os compradores podem embutir o custo e revender, só que neste caso não há treinamento ou ajuda para aumentar as suas vendas.

Já numa empresa sólida de venda direta tem todo respaldo e pode usar a estrutura para auxiliar na abordagem e prospecção e assim, é possível planejar como vai comercializar os produtos. No mercado há inúmeras como perfumes, produtos para o corpo, cosméticos, shakes, colchão e brevemente uma de café.

Mas se a ideia é vir para o mundo da perfumaria, afirma que não haverá arrependimentos. Na minha concepção é muito fácil de vender, se olhar ao redor e perguntar quem usar perfume, a resposta será sim. Agregado a isto, é possível vender itens para banho.

Se gostou das dicas, o primeiro passo é procurar empresas de venda direta. Segundo, analisar se você se identificou com os produtos. Terceiro, verificar se a empresa possui algum sistema de treinamento. Quarto, adquirir os produtos desta empresa e não pare de ir atrás de informação e conhecimento. Independente se você está no mercado ” informa” ou ” formal”.

Colaboração de Mohamed Gorayeb é especialista em vendas e atendimento, criador de mais de mil técnicas de vendas para o mercado de varejo e autor do livro “Receba mais SIM e menos NÃO” pela editora Senac.

Reprodução

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