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A Glória da Ressurreição. Semana Santa! (Paiva Netto)

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01/04/2015 16h45

A Glória da Ressurreição. Semana Santa!

’22 Eu lhes dei a glória que Tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos Um’ (Evangelho, consoante João, 17:20 a 22).

Paiva Netto

Jesus, o Supremo Governante desta nossa morada coletiva tem poder, divina e profeticamente o exerce, porque é a Fiel Testemunha (Apocalipse do Cristo, 1:5). Ele testifica o Pai Celestial entre nós, os homens, as mulheres, os jovens, as crianças e os Espíritos, as Almas Benditas, que, como concluímos, firmados na Palavra do Celeste Amigo, não constituem uma abstração: “Meu reino (ainda) não é deste mundo (mas do Mundo Espiritual)”. Jesus (João, 18:36).

Por isso, espera que O testemunhemos na Terra, de forma que Ele nos possa testemunhar no Céu, ou Espaço, ou Mundo da Verdade ou Plano dos Espíritos, situa­do em determinadas frequências, que nossos sentidos físicos e o avanço tecnológico por ora não percebem.

“— Todo aquele que me testemunhar diante dos homens, também Eu o testemunharei diante do meu Pai que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus” (Evangelho, segundo Mateus, 10:32 e 33).

Ressalto que o Divino Crucificado ressuscitou pelo Seu próprio merecimento, pois sempre teve consciência da Sua Divindade, da qual antes fizera jus. Todos do mesmo modo seremos um com Deus, à medida que formos crescendo espiritualmente. Ele disse:

“20 Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que creem em mim, por meio da palavra deles;

“21 a fim de que todos sejam um; e que como Tu, Pai, és em mim e Eu em Ti, também sejam eles um em nós; para que o mundo saiba e creia que Tu me enviaste.

“22 Eu lhes dei a glória que Tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos Um” (Evangelho, consoante João, 17:20 a 22).

Quando atingirmos essa Unidade, nada nos será impossível de realizar em benefício dos povos.

O Excelso Pegureiro não renasceu por intermédio de quem quer que seja, como foi o caso de Lázaro e de outros registrados nos relatos religiosos e laicos. Em particular, os que os Seus Apóstolos e Discípulos igualmente fizeram retomar a vida. Ele é o Primogênito dos mortos porque venceu a morte e tornou-se o Soberano dos reis da Terra, a Fiel Testemunha. É Aquele que, para satisfação nossa, nos ama e pelo Seu sangue nos libertou dos nossos pecados.

Todavia, alguém pode questionar: — Seu sangue?! Mas já secou há muito tempo!…

Seu sangue aqui é a lição imortal que Ele nos legou. Seu exemplo: uma perseverança incomum, uma obstinação incansável no Bem. Foi chicoteado, apedrejado, cuspido, açoitado, coroado de espinhos, crucificado. Deram-Lhe com uma vara na cabeça e, ainda assim, não desertou de Seu Pai e nosso Pai.

Notaram de onde vem a nossa fortaleza?

Ora, quem está com o Divino Mestre nada pode temer, mesmo nos piores momentos da existência. Ele nos fortalece em Sua Boa Nova, consoante João, 14:18, e Mateus, 28:20, dizendo: “— Eu não vos deixarei órfãos e estarei convosco, todos os dias, até ao fim do mundo”.

Para esses seguidores fiéis, o oportuno ensinamento do Apóstolo Pedro (I Epístola, 2:15) sobre a origem da verdadeira força e do genuíno poder: “— (…) essa é a vontade do Pai Celestial — que, praticando o Bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos”.

Desta forma comportou-se Jesus perante os opositores: com Seu modo firme de agir, dando incessante testificação do Sublime Poder, não deixava de fazer o Bem, ao mesmo tempo em que o pregava pelos caminhos.

Eis, portanto, Quem é e por que é “— a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da Terra, que nos ama e pelo Seu sangue (os exemplos) nos libertou dos nossos pecados” (Apocalipse, 1:5), mostrando-nos como vencer neste mundo de contrariedades. Perseverar Nele e no Pai além do fim, levando o benefício celeste a todas as criaturas, é a chave de nossa sobrevivência. É com esse saber que, antes de tudo, poderá ser concretizado o definitivo aperfeiçoamento da sociedade. Como há muito lhes tenho falado, a reforma do social vem pelo Espiritual. E assim encerrei um dos capítulos de “Jesus, o Profeta Divino”.

José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor.
[email protected] — www.boavontade.com

Paiva Netto

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