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Âncoras – gatilhos que controlam um estado emocional

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09/09/2017 17h10 – Por: Marco Túlio

As âncoras servem para que nossas emoções não fiquem à deriva. Utilizamos âncoras conscientes e inconscientes a todo momento. Para que você possa entender melhor, vamos fazer uma analogia com um barco.

Esse tipo de transporte navega livremente em mar aberto e se desloca pela água. Vai em direção ao seu destino. Se em algum momento, sua âncora é lançada ao mar, isso reduz sua velocidade. Em nós, essa ferramenta dispara um comportamento ou uma sensação.

Sob o ponto de vista científico, uma âncora é uma relação estimulo- resposta ( Pavlov) ou uma relação causa e efeito. Vamos explicar a origem das âncoras com base na psicologia comportamental:

O condicionamento clássico (ou condicionamento pavloviano ou condicionamento respondente) é um processo que descreve a génese e a modificação de alguns comportamentos com base nos efeitos do binómio estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central dos seres vivos. O termo condicionamento clássico encontra-se historicamente vinculado à “psicologia da aprendizagem” ou ao “comportamentalismo” (Behaviorismo) de John B. Watson, Ivan Pavlov e Frederic Skinner.

A experiência que elucidou a existência do condicionamento clássico envolveu a salivação condicionada dos cães do fisiólogo russo Ivan Pavlov. Num estudo sobre a ação de enzimas no estômago dos animais (que lhe dera um Prémio Nobel), interessou-se pela salivação que surgia nos cães sem a presença da comida.

Pavlov queria elucidar como os reflexos condicionados eram adquiridos.

Os cães salivam naturalmente por comida. Dessa forma, Pavlov chamou à correlação entre o estímulo incondicionado (comida) e a resposta incondicionado (salivação) de reflexo incondicionado.

As âncoras, portanto, podem ser estabelecidas em todos os sistemas representacionais e controlam estados emocionais. Por exemplo, o nosso nome é uma âncora auditiva ou visual. O sinal vermelho é uma ancora visual, música, perfume, propaganda, um gesto de socar o ar, cheiro de hospital, gosto de café são âncoras cinestésicas.

Como as âncoras correspondem a qualquer relação estímulo resposta, devemos ter atenção e avaliarmos nossas âncoras negativas ou positivas. Uma pessoa é incapaz de voar em um avião porque em algum momento teve uma experiência negativa, incapacidade de ter uma relação estável, porque sofreu em uma relação anterior. Uma mulher que, ao utilizar salto alto, se sente mais segura. Um lugar da casa em que você se sente bem, esportista que utiliza um gesto para sentir-se mais motivado, uma música que ao ouvir traz felicidade, frase que te deixa feliz ou objeto que, ao segurá-lo, de trás a sensação de segurança.

Percebem como utilizamos âncoras a todo momento?

Pense nas âncoras que você utiliza em sua vida. Cuidados com as negativas e potencialize as positivas.

Colaboração de Marco Tulio – É professor da Fundação Getúlio Vargas nas áreas de Empreendedorismo, Programação Neurolinguística, Gestão de pessoas, Liderança, Comunicação, Negociação e Estratégia de Empresas. Possui mestrado em administração pela Fead Minas, MBA em Gestão Comercial pela Fundação Getúlio Vargas, MBA Americano pela Ohio University, Trainer em Liderança, comportamento Humano e Comunicação Eficaz pela Carnegie University nos EUA, formação em hipnose clássica e Ericksoniana, Coach pela International coaching community, Master Coach e Mentor com formação internacional reconhecida pela ICF, Practitioner, Master em programação neurolinguística pela The Society of NLP, Trainer em programação neurolinguística, certificação em física quântica e Engenheiro pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.

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