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Não passei no vestibular. Devo fazer intercâmbio? (Ana Luisa de Siqueira)

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28/02/2015 08h50

Não passei no vestibular. Devo fazer intercâmbio?

Entretanto, há outras formas de adquirir conhecimentos que podem fazer a diferença no futuro antes de retomar os estudos.

Ana Luisa D´Arcadia de Siqueira

Boa parte das universidades de todo o Brasil já divulgou seus resultados de vestibular. Milhares de estudantes fizeram provas buscando a tão sonhada vaga em uma faculdade. Entre eles, muitos não conseguiram a aprovação, e aí surge aquela dúvida: o que fazer? Muitos vão reiniciar os estudos encarando os cursinhos pré-vestibulares. Entretanto, há outras formas de adquirir conhecimentos que podem fazer a diferença no futuro antes de retomar os estudos. É o caso do intercâmbio cultural. Mas, até que ponto ele pode fazer a diferença para os futuros universitários?

Um intercâmbio cultural é uma excelente experiência para alunos de todas as idades. É uma forma de amadurecimento, de evolução nos conhecimentos culturais e a melhor maneira de aprimorar um segundo idioma. E, talvez, esse período antes do início da vida universitária seja recomendável para muitos alunos.

Quanto tempo é necessário ficar fora? É possível ficar de duas semanas a um ano. Não existe período ideal, isso varia muito de aluno para aluno e das necessidades de cada um. Se o aluno não quer passar muito tempo fora, um mês é tempo para dar uma leve avançada nos conhecimentos do idioma. Para quem quer ficar um tempo que garanta uma boa melhora na segunda língua, é interessante ficar entre três e seis meses. Claro que quanto maior o período, maior o aprendizado da língua e bagagem cultural adquirida. Quem quer embarcar em um curso de longa duração, pode optar por estudar um ano. Os resultados podem ser melhores para períodos mais longos, mas tudo será determinado pela dedicação do aluno.

Há várias opções de destinos. Os mais procurados são Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Irlanda e Austrália para cursos de inglês e Espanha para cursos de espanhol. Existem destinos menos procurados, como Nova Zelândia, África do Sul, Malta e países da América Latina. O importante é que o local escolhido se encaixe no perfil do aluno e ofereça um curso de qualidade.

Onde ficar? Existem opções de casa de família, onde o aluno mora na casa de residentes locais, sendo que pode ou não ter refeições inclusas no pacote. Para maiores de 18 anos, também há a opção de residência estudantil, normalmente uma casa, dividida com estudantes de diferentes nacionalidades. Nesta opção, não há refeições no pacote e cada estudante cozinha sua própria comida. Há opções de quartos individuais ou compartilhados e as regras variam conforme o país e escola escolhidos.

É fundamental que o aluno que se interessar por fazer um curso no exterior, procure uma agência de intercâmbios com consultores educacionais qualificados. Assim, terá todas as necessidades atendidas e poderá viajar com mais tranquilidade e segurança.

Um intercâmbio cultural traz muitos benefícios para a vida de um aluno. Além de aprimorar um segundo idioma, o estudante vai conhecer novas pessoas, novos lugares, adquirir conhecimentos e amadurecer ao ter que conviver com os problemas do dia a dia. Com essa experiência na bagagem, com certeza, entrará na faculdade com uma visão diferente do mundo, o que contribui muito para o desempenho universitário e, futuramente, profissional.

Ana Luisa D’Arcadia de Siqueira é diretora de marketing da Global Study, franquia de intercâmbios.

Ana Luisa D´Arcadia de Siqueira

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