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O avanço do livro eletrônico (Luiz Carlos Amorim)

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24/05/2015 06h47

O avanço do livro eletrônico

Com toda essa revolução da comunicação e interatividade em ebulição, nós, escritores, além das editoras, precisamos nos antenar

Luiz Carlos Amorim

O livro eletrônico tem sido assunto recorrente nos últimos tempo. Os leitores eletrônicos, agora presentes em tablets e smartfones, nem são identificados por alguns usuários, tantas são as opções nessas novas maravilhas tecnológicas, mas eles estão lá. Além das opções residentes nos próprios aparelhos, há um aplicativo para emular o kindle, o precursor dos e-reader.

Com toda essa revolução da comunicação e interatividade em ebulição, nós, escritores, além das editoras, precisamos nos antenar e pensar em aderir ao e-book, o livro eletrônico. Precisamos fazer isso porque o livro tradicional, impresso em papel, vai acabar? Não, isso não vai acontecer tão cedo. Vai demorar bastante para o livro eletrônico suplantar o livro como o conhecemos até agora. Talvez isso nem aconteça. A verdade é que eles podem conviver harmonicamente.

Mas nós, que publicamos livros, precisamos entrar nesse novo mercado e, além do livro impresso, é bom pensar em providenciar também a versão eletrônica, para conquistarmos também os leitores que já estão usando os leitores eletrônicos, os leitores dos e-books. Mesmo aqueles escritores que se consideram alternativos.

A verdade é que muitos de nós já publicava, desde meados da década passada, seus livros em versão eletrônica, colocando-os na internet, para serem baixados de graça. Ninguém cobrava nada. Agora é hora de começar a pensar em colocar os livros em lojas virtuais, tentar vendê-los, pois o preço de um livro eletrônico ou digital é bem convidativo, menor do que o preço do livro impresso, pois ele não agrega o custo do papel, impressão, etc.

Estou apressando, com isso, o fim do livro tradicional? Não, porque como já disse, isso não vai acontecer. O preço dos tablets e smartfones ainda é bem salgado, é verdade, mas eles se tornaram muito populares nos últimos anos. Então, o livro de papel, manuseável, aquele que prescinde de qualquer fonte de energia a não ser a nossa vontade de ler, vai continuar, sim, por muito e muito tempo.

Mas é necessário que nos adaptemos às novas tecnologias, que podem caminhar paralelas aos recursos que já existiam e que continuarão existindo.

Luiz Carlos Amorim, Escritor, Coordenador do Grupo Literário A ILHA em SC, com 30 anos de atividades e editor das Edições A ILHA, que publicam as revistas Suplemento LIterário A ILHA e Mirandum (Confraria de Quintana), além de mais de 50 livros.

Contato: [email protected] – http://luizcarlosamorim.blogspot.com

Luiz Carlos Amorim

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