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Psicologia ao seu alcance: início de namoro

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28/08/2016 21h30

Abraçar, beijar, transar, acariciar é fácil; difícil é fazer isso com respeito à liberdade do outro

Flavio Melo Ribeiro

Quando uma pessoa começa a namorar sabe mais sobre si do que sobre o novo relacionamento, portanto namorar, além de levar o outro em consideração, é prestar atenção em si. Ficar atento as situações que possa desfrutar e se realizar, como também não deixar o passado interferir negativamente no novo.

Com o passar do tempo acumula-se experiências, e muitas delas, deixam marcas que de alguma forma servem de referência para reflexões e expectativas. No entanto a pessoa que você começou a namorar não sabe, e por sua vez traz uma carga que você não tem ideia, mas vai conviver. Outro ponto importante é a administração da ansiedade de ambos no início do relacionamento, pois dependendo de como administrarem vão abrir espaço para se conhecerem de forma saudável ou botar a perder. Não tanto pela dimensão do que é feito, mas pela interpretação do que foi feito.

Nesses anos como Psicólogo em Florianópolis, atendi muitos casos de relacionamento amoroso e pude analisar as dificuldades de ambos e o quanto o passado deles interferiam na construção do relacionamento. Vi medos aflorarem, desconfianças sendo usadas para construir barreiras e expectativas supra dimensionadas que o outro não podia suprir. E também, pessoas que por medo da solidão aceitavam o inaceitável e acreditavam que o outro iria um dia mudar e aí sim ela seria feliz. E todo esse conteúdo serviu para interpretar os fatos e condenar, muitas vezes, sem julgamento. Consequentemente desperdiçaram bons relacionamentos, sem dar chance de uma construção saudável.

Abraçar, beijar, transar, acariciar é fácil; difícil é fazer isso com respeito à liberdade do outro e construir projetos em comum sem sufocar. Portanto, namorar é mais um processo de amadurecimento e construção de respeito, do que um encontro de apaixonados. Mas não se atenha a teorias, aprenda a namorar namorando. Procure conhecer a si e ao outro nas boas vivências de intimidade que o relacionamento amoroso proporciona. Passeie, dance, ria a valer, agrade, acaricie, esteja presente, entrelace suas vidas; se conheça conhecendo o outro e não deixe o passado atrapalhar. Bom namoro!

Psicólogo Flávio Melo Ribeiro – CRP12/00449

A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual. – [email protected]. Página no Facebook: Viver – Atividades em Psicologia

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