18/12/2018 14h34
O combate ao tráfico de pessoas e à exploração sexual na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru acaba de ganhar um reforço.
Representantes de órgãos públicos e organizações não-governamentais assinaram este mês um pacto para intensificar a atuação conjunta.
O principal objetivo é fortalecer a prevenção e a assistência às vítimas. O acordo também prevê diálogo com representantes indígenas para atuação nos casos que envolvem crianças e mulheres das comunidades indígenas nos três países.
Edmilson Barreiros, procurador-chefe do Ministério Público Federal no Amazonas, acredita que o novo pacto facilita a troca de informações.
Sonora: “Este pacto pode gerar antes de mais nada uma visibilidade sobre o problema na região.”
O pacto internacional de combate ao tráfico de pessoas e à exploração sexual na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru foi assinado no último dia 13 de dezembro, em Letícia, na Colômbia, cidade que faz fronteira com Tabatinga, no Amazonas.
Na ocasião, uma rede de organizações não-governamentais apresentou estudo que mostra a ligação da rede de tráfico de pessoas e de exploração sexual com o narcotráfico.
A atividade turística também contribui para ampliar o aliciamento de crianças e adolescentes.
Denúncias podem ser feitas pelo Disque Direitos Humanos, o Disque 100.
EBC – Radioagência Nacional