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Cerca de 40% dos brasileiros não conhecem seu tipo sanguíneo

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11/07/2017 09h00

Boa parte das pessoas que vivem no Brasil desconhece o seu tipo de sangue. Uma pesquisa confirmou que quase 40% dos brasileiros não sabe se faz parte do grupo sanguíneo do tipo A, B, O ou AB. O desconhecimento é maior entre a população masculina, menos instruída e mais pobre.

Segundo a pesquisa do Datafolha, só 20% da população mais instruída não sabe o seu tipo sanguíneo. O levantamento também constatou que o desconhecimento chega a 50% entre os menos instruídos. Quando é levada em conta a renda familiar mensal do entrevistado, apenas 20% entre os mais ricos desconhecem em que grupo sanguíneo faz parte ante 47% entre os mais pobres.

Já em relação ao gênero, as mulheres conhecem mais do que os homens. Nesse cenário, 65% delas disseram que sabem o seu tipo sanguíneo contra 56% da população masculina. Ainda de acordo com a pesquisa, a faixa etária que mais conhece é a das pessoas com idade entre 45 e 59 anos, com 71%. A menor taxa está entre os jovens de 16 a 24 anos. Os que conhecem o seu tipo sanguíneo neste grupo é de 48%.

Doação de sangue

A pesquisa do Datafolha ainda mostra que apenas 2% da população tem o hábito de doar sangue. A iniciativa é mais frequente entre os homens. Esse percentual está muito abaixo em relação a outros países, principalmente os que têm história de catástrofes e atentados terroristas.

Na França, por exemplo, os doadores chegam a 10% da população e em Israel a 12%. Já na Síria, país que vivencia conflitos diariamente, o percentual chega a 80%.

Rede de Municípios Doadores

Para auxiliar os Municípios com informações e incentivar a doação de sangue, a CNM lançou a Rede Municípios Doadores. A iniciativa tem como objetivo consolidar a rede local de doadores de sangue, e para isso, estimula o engajamento dos gestores municipais. A ação da entidade foi motivada ao perceber a importância de evitar a queda dos níveis de estoque sanguíneo nos hemocentros.

No hotsite, a CNM disponibiliza uma plataforma que servirá de ponto de encontro entre doadores e unidades de coleta. A Confederação orienta aos hemocentros se cadastrarem no sistema e manter informações atualizadas. Já os Municípios, devem contribuir com a causa no transporte dos doadores voluntários até o hemocentro mais próximo, bem como estimular novas doações. Os doadores, por sua vez, precisam estar em condições para doação e atender aos chamados da prefeitura.

Sobre o hotsite

Logo na página inicial, o visitante encontra uma janela de busca onde é possível identificar a unidade de coleta de sangue mais próxima. Um mapa, logo abaixo, traz visualmente a distribuição dos hemocentros no território brasileiro e a apresentação dos níveis de sangue no Brasil.

Agência CNM, com informações da Folha de São Paulo

Reprodução da CNM

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