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Polícia Rodoviária inicia programa para reduzir acidentes durante o verão

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15/12/2018 06h02

O verão só chegará no final do mês, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) já está preocupada com o aumento do número de acidentes de trânsito nas estradas brasileiras. Na primeira semana de dezembro, o órgão anunciou o início da Operação Integrada Rodovida 2018/2019, cujo impacto mais aparente aos motoristas é o aumento do policiamento nas rodovias federais a partir do dia 14.

Segundo Renato Dias, diretor-geral da PRF, os agentes de folga que se colocarem à disposição para trabalhar serão escalados conforme a necessidade operacional. A estratégia principal é policiar os pontos com mais registros de acidentes nos últimos anos.

Os focos principais estão em infrações como ultrapassagens irregulares, excesso de velocidade, consumo de álcool, atropelamentos de pedestres e trânsito irregular de motocicletas – crimes que se tornam mais comuns nessa época do ano. Um serviço de transporte de veículos ficará à disposição da maior parte dos pontos fiscalizados.

Os ministérios da Justiça, das Cidades, dos Transportes e da Saúde fazem parte do programa com campanhas publicitárias de conscientização. Em São Paulo, o Detran já iniciou um projeto parecido chamado “Foca na Vida”.

Segundo o diretor-geral da PRF, o plano é entregar resultados à Organização das Nações Unidas (ONU), com que o país se comprometeu a reduzir em 50% o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito. “O Brasil é signatário da Década Mundial de Segurança Viária 2011/2020 e tem que fazer um esforço operacional para cumprir a meta de reduzir em 50% a letalidade. Somente nas rodovias federais, desde 2011, já conseguimos reduzir em 30% o número de mortos e em 32% a quantidade de acidentes graves”, afirmou.

Segundo o Ministério da Saúde, o percentual de redução de óbitos por acidentes no Brasil no último ano foi de apenas 12,8%. A pasta informou que cerca de 35 mil pessoas morreram ou ficaram gravemente debilitadas por causa de acidentes só no ano de 2014. “Isso impacta as famílias, a sociedade e os investimentos públicos.”

Ao reduzir o número de acidentes graves e a mortalidade, estamos conseguindo não só salvar vidas e evitar que muita gente fique com uma deficiência para o resto da vida, mas também economizar milhões que podem ser investidos em outras áreas prioritárias”, disse.

De acordo com Fátima, o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta cerca de R$ 500 milhões ao ano só com a hospitalização de pessoas acidentadas no trânsito. “Economizando com os tratamentos, podemos investir mais em prevenção e no tratamento de doenças para as quais o orçamento também é limitado.”

A PRF calcula que os cofres públicos economizaram bilhões com a redução no número de acidentes sem vítimas. Enquanto em 2012 os sinistros acarretaram um custo total de R$ 12,9 bi para os cofres públicos (mesma quantia gasta em 2013), em 2017, foram gastos R$ 8,9 bilhões.

Assessoria de Comunicação

Crédito: divulgação

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