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Polos de ensino superior EAD crescem 133% em um ano

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12/08/2018 13h12

De acordo com dados disponibilizados pelo Ministério da Educação (MEC), houve um crescimento de 133% no número de polos de Educação a Distância (EaD) no Brasil em relação a um ano atrás. O número subiu de 6.583 polos criados para 15.394, representando uma alta de 133%.

Toda essa nova demanda tem a ver com um decreto publicado em 2017, que flexibilizou a oferta de cursos nessa modalidade. Entre as mudanças, estão o credenciamento das instituições sem a exigência da oferta de cursos presenciais e a criação de polos de forma autônoma, sem a visita prévia de técnicos do Ministério.

O que define a quantidade de polos que uma instituição pode criar é o conceito institucional da escola (CI), critério analisado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep). Essa nota vai de 3 a 5. As com CI igual a 3 podem criar até 50 polos, as com CI 4, 150, e as com CI 5, até 250.

O objetivo da medida é atingir a meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE), que pretende elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apenas 23,8% dos jovens entre 18 e 24 anos cursavam o nível superior.

“Antes, os processos de aprovação demoravam até três anos. Agora, estamos presentes em todos os estados com um portfólio amplo de cursos de graduação, de pós e de nível técnico”, disse Carlos Fernando, pró-reitor de Educação a Distância do grupo Cruzeiro do Sul Virtual, à Folha de S.Paulo. Hoje, o grupo aceita parceiros para ampliar ainda mais o número de polos ao redor do Brasil.

Expansão

A Educação a Distância está em franco crescimento no Brasil. A previsão é de que, em cinco anos, o número de matrículas seja maior do que o ensino presencial. Os dados são do estudo “Um ano do Decreto EAD – O impacto da educação a distância na expansão do ensino superior brasileiro”, realizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e pela Educa Insights.

No primeiro semestre de 2018, foram 132 mil novas matrículas no ensino privado a distância – um crescimento de 16% no período. Nesse ritmo, a projeção é de que teremos 2,27 milhões de novos alunos no acumulado até 2023 (51% do total de matrículas), enquanto os cursos presenciais receberão 1,99 milhão de estudantes.

Os números foram comemorados por Celso Niskier, vice-presidente da ABMES, em entrevista ao Jornal O Globo. “Determinadas faixas da população que não tinham essa oportunidade, seja porque são mais velhos e não queriam voltar a estudar da forma tradicional, ou porque são trabalhadores que não têm disponibilidade de voltar a ser aluno por tempo integral, agora voltaram a estudar”.

Assessoria de Comunicação

Crédito: divulgação - Assessoria

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