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Reportagem denuncia problema de creches e UPAs fechadas e inacabadas

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16/01/2018 08h24

Unidades de ensino e de atendimento à Saúde estão fechadas e/ou inacabadas e os Municípios não têm recursos financeiros para finalizar as obras ou equipar os postos de saúde ou as creches. O problema, que vai desde a construção até a gestão desses espaços públicos, foi tema de reportagem do Bom Dia Brasil desta segunda-feira, 15 de janeiro. O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, concedeu entrevista ao jornal.

A matéria apresenta dados do Ministério da Saúde: pelo menos 180 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão prontas e sem funcionamento. Nessas obras foram investidos R$ 3,6 milhões, sem contar as unidades que já receberam equipamentos. Os gestores municipais entrevistados foram unânimes em dizer que não há dinheiro para manter as UPAs funcionando, principalmente o pagamento de funcionários.

Bom Dia BrasilNo caso da Saúde, o jornal menciona que um grupo de trabalho está debatendo soluções para tentar sair do impasse e evitar mais desperdício de dinheiro. “O Tribunal de Contas da União (TCU) está discutido alternativas com o Ministério da Saúde (MS) e os Municípios”, diz a matéria. A CNM faz parte desse grupo de trabalho e confirma a informação de que o TCU concedeu prazo para que o governo apresente um plano de ação até fevereiro.

O cenário mostrado pela reportagem já havia sido apresentado pela Confederação ao TCU e ao MS. A entidade municipalista, assim como mencionado na matéria, também recomenda a flexibilização da utilização dos prédios construídos e a da carga horária obrigatória. Em entrevista ao jornal, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, reconhece: com a flexibilização, a UPA funcionará como unidade de saúde, mas não 24h. “Ainda assim é melhor do que estarem fechados”, disse.

Bom Dia Brasil Creches

Dados do Fundo Nacional de Educação (FNDE) também foram mostrados pelo Bom Dia Brasil, indicando que há 449 obras de creches paradas e 470 unidades inacabadas. Nesse sentido, Ziulkoski voltou a afirmar: “o problema maior é a falta de dinheiro para colocar as creches em funcionamento e muitos governos locais terão de devolver os recursos que receberam da União”.

Existem duas possibilidades, segundo entendimento o presidente da CNM. “Dá um prazo maior para o prefeito devolver o dinheiro e dá outra destinação para o imóvel. O Município paga, devolve o dinheiro e usa para aquilo que for de melhor para sua comunidade”, afirmou Ziulkoski.

CNM

Reprodução

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