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Sistema pretende auxiliar na identificação de focos transmitidos por mosquitos

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07/09/2017 08h42

Uma inovação tecnológica pode ajudar a identificar focos de disseminação de doenças infecciosas, em especial aquelas transmitidas por mosquitos, como malária, febre amarela, dengue e zika. O sistema está sendo desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP) e deve contribuir na definição de ações voltadas ao combate às doenças.

O SiPoS (sigla em inglês para sistema de posicionamento de doenças) usa o registro de localização dos smartphones para saber por onde andaram as pessoas que apresentarem alguma dessas doenças e, fazendo o cruzamento das informações de vários pacientes, consegue, por meio de um algoritmo, determinar pontos onde provavelmente elas foram contaminadas, facilitando ações de combate aos vetores transmissores.

Segundo Helder Nakaya, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, já é prática nos serviços de saúde questionar os pacientes a respeito dos lugares por onde estiveram nos dias anteriores a apresentarem os sintomas, para conseguir informações que ajudem as estratégias de combate. Com o registro da localização do celular – cada vez mais disponível graças à popularização dos smartphones –, no entanto, é possível ter um histórico muito mais preciso, já que dificilmente alguém sabe dizer todos os lugares onde esteve nos últimos 12 dias, por exemplo.

O desafio maior, segundo Nakaya, será explicar aos pacientes que a tecnologia não fere a privacidade, já que serão mandados para o SiPos dados anônimos, ou seja, será possível ver que doença cada paciente teve e que locais visitou, mas sem saber sua identidade. O projeto está em teste, e Nakaya espera conseguir que seja amplamente adotado no futuro na rede de saúde.

Planejamento municipal

Considerando a proximidade do período de chuvas e o possível aumento dos focos do mosquito transmissor, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) orienta os gestores municipais a avaliarem o planejamento elaborado para o desenvolvimento de ações de prevenção e organização para possíveis surtos de doenças endêmicas, por meio de metas, definindo estratégias e atores que atuarão na implementação das ações. Mapear, planejar e prevenir ainda continua sendo a principal estratégia para qualificar a saúde da população.

Agência CNM, com informações do Portal G1

Fiems

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