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Campo Grande

Alerta: 80% dos focos do aedes estão em objetos comuns em residências

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22/11/2017 20h13

CAMPO GRANDE/MS – Relatório da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde ( Sesau) de Campo Grande, elaborado com base nos dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LiRaa), apontou que 80% dos focos do mosquito foram encontrados dentro das residências em locais como caixa d’água, vaso de planta, piscina e até bebedouros de animais.

Conforme o relatório referente ao número de depósitos predominantes, de janeiro até outubro, foram identificados 1.010 focos do mosquito em materiais inservíveis, ou seja, passíveis de descarte, e em locais de uso comum e contínuo, mas que por não receberem os devidos cuidados se tornam potenciais criadouros do Aedes aegypti.

Os pneus velhos continuam sendo os locais preferidos do mosquito e lideram o ranking de predominância. Durante as vistorias do CCEV, foram encontrados 110 focos nestes locais, o que representa 10,89% da parcela total de focos.

Segundo o coordenador do CCEV, Eliasze Guimarrães, apesar do material ser comumente encontrado em terrenos baldios e em depósitos específicos, há uma parcela significativa de pessoas que ainda os armazenam em seus quintais de forma inapropriada, assim como outros materiais.

A lista de criadouros em potencial segue com baldes e tambores, com predominância de 9,50% dos focos, seguidos de: caixa d’água (7,43%); vaso de planta (6,83%); vaso sanitário (4,75%); piscina (4,55%); latas (3,76%); lona plástica e ralo (3,37%), bebedouros de animais (3,27%), entre outros. CONFIRA A RELAÇÃO COMPLETA CLICANDO AQUI.

Apesar do número de casos notificados das doenças relacionadas ao Aedes – Dengue, Zika e Chikungunya – terem caído significativamente em relação ao ano passado, a orientação do CCEV é que as pessoas se mantenham vigilantes, haja vista que com a chegada das chuvas a proliferação do mosquito aumenta exponencialmente o que, consequentemente, aumenta os riscos.

Quem tem quintal em casa ou deixa objetos expostos a céu aberto precisa ter cuidado redobrado. Piscinas e caixas d`água abertas e sem vedação são claros criadouros em potencial, mas até calhas, telhas e sacos de lixo devem ser checados, reforça o coordenador do CCEV.

Orientações

Caixas d’água, cisternas, tonéis, tambores e filtros necessitam ser tampados. E até mesmo reservatórios de eletrodomésticos devem passar por uma vigilância frequente, como é o caso de geladeiras e climatizadores. Verifique se a sua geladeira tem um coletor de água do degelo automático (fica na parte de trás, perto do motor). Caso tenha, é preciso limpar, com água e sabão, a bandeja onde a água é acumulada, uma vez por semana. No caso de climatizadores ou aparelhos de ar-condicionado, é necessário retirar o compartimento, esvaziá-lo e lavá-lo.

Ralos limpos e com aplicação de tela evitam o surgimento de criadouros. Além disso, é importante saber que a água com larvas não deve ser derramada em ralos ou na pia – lugares que podem gerar acúmulo –, e sim na terra ou no cimento quente.

Com o calor que faz na cidade, piscinas – de todo tipo ou tamanho – são motivo de alegria. Mas a atenção deve ser redobrada, pois também se trata de um dos lugares favoritos do Aedes. Sendo assim, fica a dica: piscinas e fontes devem ser limpas e tratadas com o auxílio de produtos químicos específicos.

Um modo de prevenir criadouros é descartar objetos no lugar correto e levar o lixo para fora de casa somente no dia da coleta, por exemplo. Recipientes e sacos plásticos, garrafas, latas, sucatas, ferro-velho, entulhos em construção; tudo isso pode ser foco de Aedes. Furar o fundo das latas e, se possível, amassar; tampar latas de tinta e deixá-las em local adequado; enviar sacos plásticos para reciclagem; amassar copos descartáveis; e manter garrafas com tampas ou viradas para baixo são algumas medidas que podem ajudar a eliminar o acúmulo de água.

Desde o início do ano a Secretaria de Saúde tem intensificado as ações de combate ao mosquito, através das vistorias de rotina e do trabalho de borrifação do fumacê que percorre diariamente os bairros da Capital.

CG Notícias

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