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‘Endometriose deve ser considerada doença social’, reivindica

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18/04/2017 20h27

Coordenador da Endomarcha pede que endometriose seja considerada doença social

‘Endometriose acomete cerca de 6 milhões de mulheres no Brasil’

A sessão ordinária desta terça-feira (18) contou com a participação do coordenador do Movimento de Conscientização da Endometriose e da Endomarcha Mundial, Alex Figueiredo, que usou a Tribuna para falar das dificuldades enfrentadas pelas mulheres que sofrem com a doença.

De acordo com Alex, a endometriose acomete cerca de 6 milhões de mulheres no Brasil, vitimando uma em cada 10 mulheres na sua idade social e economicamente ativa. “Sofremos calados, essa doença tira da mulher a capacidade de ser feminina, ser trabalhadora, ser companheira e mãe”, revelou.

A convite dos vereadores Dharleng Campos, Enfermeira Cida Amaral e Eduardo Romero, Alex discursou em Plenário salientando a importância da Casa de Leis, que instituiu uma lei que trata da conscientização e enfrentamento da doença. “Essa Câmara de Vereadores tornou-se inédita no Brasil com a aprovação da Lei 5.493/15, instituindo a Semana Preventiva de Enfrentamento à Endometriose. Através dessa lei, já temos 13 municípios que adotaram a mesma postura. Peço ajuda dessa Casa, para que vocês, figuras públicas que são, se compadeçam do sofrimento social dessas mulheres. Pedir para que, através dessa Casa, tenhamos as iniciativas necessárias para continuar esse movimento”, afirmou.

Por fim, Alex fez um apelo aos parlamentares para que a endometriose seja reconhecida como doença social. “Mulheres com endometriose não conseguem tirar uma licença para tratamento de saúde, para fazer seus atendimentos médicos. O pedido que faço é que se sensibilize também a Assembleia Estadual e o Congresso Nacional para reconhecer a endometriose como doença social. Já fizemos a Endomarcha em Campo Grande, Brasília, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, envolvendo cerca de 780 voluntários. Peço ajuda dessa Casa no processo de reconhecimento da endometriose como doença social”, clamou.

Paulline Carrilho – Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal

Izaias Medeiros

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