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Campo Grande apresenta ações e avanços do Projeto Vida no Trânsito em Curitiba

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22/11/2014 16h25

Conforme a chefe da Agetran, o objetivo é fortalecer estratégias de ações intersetoriais que tenham como finalidade a redução dos acidentes

Membros da coordenação de execução do Projeto Vida no Trânsito de Campo Grande, apresentaram na úlima quinta-feira(20), o balanço dos trabalhos desenvolvidos na capital e as perspectivas do projeto para 2015, durante o II Encontro Internacional de Avaliação do Projeto Vida no Trânsito/2014, em Curitiba, que encerra o primeiro ciclo para avançar com mais autonomia e empoderamento de novos saberes e ações eficazes na preservação da vida.

O encontro discute os dados de cinco anos de implantação do projeto no Brasil e as ações integradas que as cidades participantes estão realizando para a redução em 50% de mortes no trânsito no país, durante a Década Mundial de Redução de Mortes no Trânsito (2010 – 2020).

O Vida no Trânsito é uma ação interministerial do governo federal desenvolvida em parceira com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Organização Mundial de Saúde (OMS) e a BloombergPhilanthropies. O projeto tem o principal objetivo de reduzir a morbimortalidade por acidentes de trânsito e promover a saúde e a cultura de paz no trânsito. A iniciativa subsidia gestores estaduais e municipais no fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito, por meio de qualificação das informações, planejamento integrado intersetorial, monitoramento, acompanhamento e avaliação das atividades.

Em Campo Grande o projeto, implantado em 2010, é coordenado pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e executado em parceria com o Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito (GGIT).

Conforme a chefe de divisão de educação para o trânsito da Agetran e coordenadora de execução do Vida no Trânsito de Campo Grande, Ivanise Rotta, o objetivo é fortalecer estratégias de ações intersetoriais que tenham como finalidade a redução dos acidentes graves e fatais em 6% ano, por meio da execução de programas e projetos voltados para a implementação da fiscalização, educação, engenharia e infraestrutura viária. “Campo Grande tem apresentado resultados positivos que mostram a redução do número de vítimas fatais no trânsito. Estamos reforçando diversas ações que visam a segurança, combatendo os fatores de risco: álcool e direção, velocidade excessiva e os grupos de vítimas motociclistas e pedestres”, destacou.

De acordo com a gerente técnica do núcleo de prevenção às violências da Sesau e coordenadora do projeto, Maria Sueli Nogueira, o modelo de trabalho instituído tem como base as discussões com os parceiros, somada às informações qualificadas sobre os acidentes de trânsito. “Neste contexto as intervenções passaram a ter caráter técnico e preciso, com foco nas prioridades. Conseguimos, de forma gradativa e contínua, por em prática ações que impactaram na redução das mortes, dar sustentabilidade técnica e política, além de fortalecer o trabalho intersetorial”, disse Maria Sueli.

A gerente técnica também apresentou durante o evento, as perspectivas dos trabalhos para o próximo ano. Maria Sueli destacou a necessidade da criação de um grupo de trabalho para o fortalecimento das ações intersetoriais, a elaboração de estratégias de intervenção para redução, controle e prevenção dos acidentes de trânsito mediante implantação de um Plano de Ação Estratégico Municipal e Intersetorial e a qualidade e a gestão das informações e dados confiáveis que possam basear intervenções.

Participam do encontro gestores e técnicos das Secretarias Municipais de Saúde e dos Órgãos Municipais de Trânsito, gestores e técnicos das Secretarias de Comunicação de Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Palmas e Teresina; gestores e técnicos das Secretarias Estaduais de Saúde, Detrans e Secretarias de Segurança Pública de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Tocantins e Piauí, Universidades Federais de Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul; representante da PUC Paraná; representantes da GRSP, EMBARQ, OPAS Washington e Brasil, OMS, UJH e outros.

Dados

A frota de veículos na Capital já ultrapassa 480 mil veículos para uma população com mais 830 mil habitantes. A comparação dos dois números revela que há um carro em Campo Grande para cada duas pessoas. No ano passado de janeiro a outubro, foram registradas 94 vítimas fatais, no mesmo período deste ano soma-se 80 óbitos. O excesso de velocidade ainda é apontado como o principal motivo para a ocorrência de acidentes fatais.

Os motociclistas continuam sendo as maiores vítimas de acidentes de trânsito em Campo Grande. Dados do relatório elaborado pelo Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito (GGIT) apontam que 52 das vítimas fatais de acidentes de trânsito na capital, até outubro deste ano, eram motociclistas. No ano passado, no mesmo período, foram registradas 58 vítimas. A frota de motocicletas na capital já ultrapassa 140 mil veículos.

Dados do estudo estatístico mostram também que a incidência maior de acidentes com vítimas fatais no trânsito de Campo Grande ocorre entre jovens na faixa etária de 18 a 25 anos, os acidentes concentram-se principalmente em avenidas largas e bem sinalizadas e ocorrem prioritariamente nos finais de semana. Uma série de fatores explica o aumento da vitimização juvenil como baixa percepção de risco, o abuso de álcool, a alta velocidade e a facilidade de acesso a carros e motocicletas.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

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