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Campo Grande

Capital regulariza 75% do estoque e assegura medicamentos essenciais à população

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19/03/2017 16h13

Marquinhos ressaltou que prefeitura já iniciou o processo licitatório para contratar novas fornecedoras de remédio

O estoque para manter o atendimento aos usuários da rede municipal de saúde, em Campo Grande, começa a ser normalizado em sua totalidade, após um período de pelo menos seis meses com falta de medicamentos e insumos. Em menos de três meses, a atual administração já conseguiu regularizar 75% destes materiais e restabelecer o fornecimento à população. Medicamentos fornecidos por determinação judicial, como a Insulina Lantus e Apidra, por exemplo, também foram adquiridos.

Na manhã deste sábado (18), o prefeito Marquinhos Trad, juntamente com a secretária adjunta de Saúde, Andressa De Lucca Bento, acompanhou a entrega de mais um lote de medicamentos na Farmácia Central feita pela empresa Rio Clarense, que é responsável por ao menos 40% do fornecimento ao município.

Somente na entrega de hoje, foram 35 itens sendo, em sua maioria, medicamentos essenciais como dipirona e paracetamol (analgésico e anti térmico), furosemida (diurético), Amoxicilina (antibiótico), água destilada, Clomipramina, Diazepan, Clorexidina, Metildopa, Omeprazol, Valproato de Sódio, entre outros. Todos esses medicamentos serão entregues em no máximo 24 horas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Centros Regionais de Saúde (CRS), e em até sete dias nas demais unidades.

“Voltar a fornecer estes medicamentos à população é muito importante porque há pelo menos seis meses as pessoas saiam de uma consulta na unidade de saúde e quando iam pegar o remédio na farmácia não encontravam e a partir de agora essa situação vai mudar. Com muito esforço e planejamento nós estamos conseguindo pagar os cerca de R$20 milhões que tínhamos de dívida com o fornecedores e voltamos a garantir o essencial para população. A saúde é nosso principal compromisso e nós não vamos medir esforços para garantir que daqui pra frente a gente não enfrente novamente uma situação com esta, através de um planejamento e garantindo que estes medicamentos sejam adquiridos antes mesmo de acabar”, destacou o prefeito Marquinhos Trad.

Marquinhos ressaltou que prefeitura já iniciou o processo licitatório para contratar novas fornecedoras de remédio, já que os contratos com os 28 fornecedores vencem em agosto e o estoque atual de medicamento é suficiente somente para 90 dias. A previsão é de que o município invista cerca de R$18 milhões na compra de medicamento este ano, contra R$12 milhões gastos em 2016.

Reposição

Desde o inicio da semana o abastecimento da farmácia central começou a ser normatizado com a primeira remessa de solução fisiológica e, consequentemente, os estoques das UPAs e CRSs foram restabelecidos, garantindo tratamento digno e adequado para os pacientes. Na terça-feira (14), foram repostos medicamentos psicotrópicos como o nitrazepam (indicado para os distúrbios do sono provocados por irritabilidade, cansaço, preocupações e tensão psíquica), o cloridrato de imipramina (anti depressivo) e o maleato de levomepromazina (indicado para diversas síndromes).

CG Notícias

Assessoria

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