24.8 C
Campo Grande

Comunidade realiza o sonho da casa própria com respeito e dignidade

- Publicidade -

25/05/2015 16h15

São pessoas que viveram muitos anos em barracos erguidos em invasões e áreas de risco para a população.

A imagem de lama, barracos, esgoto, vento e chuva e vários fatores propicios à proliferação de doenças faz parte do passado para várias famílias instaladas no residencial Ary Abussafi, na região norte de Campo Grande.

São pessoas que viveram muitos anos em barracos erguidos em invasões e áreas de risco para a população. Feitas com madeira, papelão e outros materiais que as vezes vinham do lixo, os barracos eram o porto seguro para quem não tinha outra opção.

Essa realidade vem mudando significativamente. Graças à política habitacional implementada pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, várias famílias vivem sob um teto seguro, um chão firme e a perspectiva de melhoria de vida. São 313 casas que foram entregues em dezembro de 2014, com recursos do PAC Segredo/Taquaral, pelo prefeito Gilmar Olarte.

Muitas dos moradores vieram de áreas como a favela da Portelinha e da Morada Verde. Com cadastramento e acompanhamento da EMHA, os moradores puderam ter a oportunidade da casa própria.

“Morei na Portelinha por três anos, era muito sofrido. Quando mudamos para cá, foi tudo bom. Tem o asfalto, a casa é boa”, explica Rosinere Rodrigues, 28 anos, mãe de três filhos.

A dificuldade na Portelinha também foi lembrada por Carolina Dias de Souza, 23 anos, que após ter o cadastro feito ainda na favela, passou a ser morada do residencial Ary Abussafi. “Ali era bem difícil, hoje estamos bem melhor. Por mais que tenha mais coisas a melhorar, não posso reclamar da melhoria que tive”, revela a mãe de três filhos.

O residencial foi entregue com pavimentação asfáltica, redes de água e esgoto, drenagem pluvial, energia elétrica, iluminação pública, urbanização e calçadas com acessibilidade. Do total, dez unidades são adaptadas para Portadores de Necessidades Especiais.

O conjunto habitacional tem casas de 42 metros quadrados, forradas, piso cerâmico, azulejo na cozinha, banheiro, dois quartos, aquecedor solar e sistema de captação de água da chuva. Além da Portelinha, também foram incluidos moradores das comunidades Montevidéu, Marquês de Herval e Morada Verde.

Danuza de Barros, 27 anos, tinha um barraco na Morada Verde e passava dificuldades para criar a filha, em um terreno onde havia outras três casas, todas irregulares. “Fomos cadastrados e logo viemos para cá. Minha mãe, minha irmã também receberam casas”, conta.

Além da casa, os moradores receberam cursos de boa convivência e cidadania. Ademar Colman, 35 anos, explica que foram passados regras de boa conviência com os vizinhos. “Esperamos montar uma associação de moradores para solicitar algumas coisas, como reforço na segurança”, explica. “Morava em uma área de risco, entrava chuva no barraco, era muita dificuldade. Agora que estamos aqui, temos de cuidar bem de nosso bairro”, conclui.

Documentação – O cadastro de muitas famílias em Campo Grande é barrado por falta de documentação pessoal. A EMHA encontra dificuldades na montagem de dossiês para a entrega de empreendimentos na Capital. Os documentos necessários e que o cidadão não pode deixar de ter são: RG; CPF; comprovante de estado civil, seja certidão de nascimento ou casamento, com suas devidas averbações em cartório. Caso o beneficiário seja viúvo, é necessário o atestado de óbito.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

Comunidade realiza o sonho da casa própria com respeito e dignidadeFoto:Gerson Walber“/>

Leia também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade-