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Depois de 3 meses, vereador Mario Cesar volta à Câmara da Capital

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26/11/2015 19h17

Mario Cesar conseguiu retornar ao cargo após renunciar à presidência. Peemedebista estava afastado desde o dia 25 de agosto em operação.

Depois de três meses de afastamento, o vereador Mario Cesar (PMDB) voltou à Câmara Municipal de Campo Grande nesta quinta-feira (26), mas não ocupa mais o cargo de presidência da Casa. O novo presidente deve ser eleito em sessão extraordinária na próxima sexta-feira (27).

Na sessão desta manhã, Mario Cesar renunciou ao cargo e agora passa a trabalhar apenas como vereador. O vereador estava afastado desde o dia 25 de agosto quando foi deflagrada a operação Coffee Break que investiga uma suposta compra de votos que resultou na cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP).

Para retornar ao cargo, o vereador teve de renunciar à presidência da Casa de Leis. O desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso aceitou os argumentos da defesa que citou o pedido de afastamento negado dos 17 vereadores investigados.

Renúncia

Antes da decisão do TJ, Mario Cesar renunciou à presidência da Casa de Leis, conforme carta entregue à Justiça. A carta, assinada pelo peemedebista na segunda-feira (23), está endereçada ao presidente em exercício da Câmara, Flávio César Mendes (PT do B). O documento foi entregue ao tribunal nessa terça-feira.

De acordo com o regimento interno da Casa de Leis, a carta de renúncia será ou não aceita e, em caso positivo, deverá ser lida em plenário. Em seguida, será convocada eleição suplementar para preencher o cargo na primeira sessão ordinária após a renúncia, ou em sessão extraordinária, se for realizada.

Operação

A operação Coffee Break foi deflagrada em 25 de agosto e cumpriu 13 conduções coercitivas, quando a pessoa é levada obrigatoriamente a prestar depoimento. O nome desta nova ação, inclusive, conforme o coordenador do Gaeco, o promotor de Justiça, Marcos Alex Vera de Oliveira, é uma referência ao “cafezinho”, que seria como os suspeitos da outra operação se referiam ao pagamento de propinas.

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), e o presidente da Câmara Municipal, Mário César Fonseca (PMDB), foram afastados dos seus cargos no mesmo dia, em razão da suspeita de corrupção ativa e passiva na votação da Câmara que cassou o mandato do ex-prefeito Alcides Bernal (PP), em março de 2014.

O vice-presidente da Câmara, Flávio César (PT do B), chegou a anunciar que assumiria a chefia do Executivo durante pronunciamento. Entretanto, durante a tarde de 25 de agosto, por 2 votos a 1, os desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) determinaram a volta de Alcides Bernal à chefia do Executivo campo-grandense.

Volta de Bernal

Bernal foi reconduzido ao cargo de prefeito após decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). Sendo uma liminar, o mérito ainda será julgado, mas não tem data definida. Ele ficou um ano e cinco meses após ter o mandato cassado pela Câmara.

Em 27 de agosto, o pepista ocupou o gabinete no Paço Municipal. “Campo Grande está quebrada”, afirmou ao entrar na prefeitura.

Fonte: G1 MS

Depois de 3 meses, vereador Mario Cesar volta à Câmara da CapitalFoto: Fernando da Mata/G1 MS“/>

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