31/07/2014 14h32
Donos de supermercados e empregados não fecham acordo salarial na Capital
Diante desse quadro o sindicato laboral preferiu realizar uma reunião de diretoria nesta noite para decidir que rumo deverão seguir.
Donos de supermercados de Campo Grande e empregados, não chegaram a um acordo salarial durante a 7ª rodada de negociação na manhã desta quarta-feira. Eles não aceitaram os 8% propostos pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SECCG e insistiram em ceder apenas até 7%, que é pouco mais que o acumulado da inflação nos 12 meses que antecedem a data base da categoria, que é 1º de abril.
Diante desse quadro o sindicato laboral preferiu realizar uma reunião de diretoria nesta noite para decidir que rumo deverão seguir. O mais provável, segundo Idelmar da Mota Lima, presidente do SECCG, será o recurso do dissídio coletivo, ou seja, deixarão para a justiça de Mato Grosso do Sul decidir sobre o justo percentual de reposição e reajuste salarial para os trabalhadores em supermercados da Capital.
“Lamentamos muito a insensibilidade dos empresários, donos de supermercados de Campo Grande, que visam unicamente seus elevados lucros às custas dos trabalhadores, sem retribuir pelo emprenho e desempenho de todos eles no dia a dia do comércio supermercadista”, criticou Idelmar.
Nelson Benitez, vice-presidente do sindicato ressalta que os empresários deveriam reconhecer a força do trabalho de seus empregados, pois eles são grandes responsáveis pelos grandes lucros das empresas. “Repassar um reajuste salarial digno seria uma forma de retribuir essa colaboração e força do trabalho”, afirma o sindicalista.
Assessoria de Imprensa
