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Mutirão contra dengue e chikungunya está em andamento na região do Jd.Noroeste

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26/01/2015 13h25

Mutirão contra dengue e febre chikungunya está em andamento na região do Jd.Noroeste

Na semana passada, foram repassadas orientações aos moradores que vivem no bairro, que possui 12.000 terrenos.

Começou nesta segunda-feira (26), no Jardim Noroeste, a limpeza dos materiais que possam servir como depósito de água parada e, desta forma, como criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya. Esta é a terceira etapa do mutirão de limpeza que está sendo feito pela Prefeitura e o bairro foi escolhido por apresentar alto índice no Levantamento Rápido para Aedes Aegypti (Lira), com 3,8% de infestação na primeira semana de janeiro.

Na semana passada, foram repassadas orientações aos moradores que vivem no bairro, que possui 12.000 terrenos. Durante a ação, agentes de saúde entregaram um panfleto com informações sobre as doenças e a campanha e entraram na casa do morador para fazer uma vistoria. Depois que foram orientados, os moradores colocaram na rua os materiais que acumulam água. O recolhimento do lixo deve terminar até sexta-feira (30).

Para o chefe de serviço de controle da dengue, Alcides Ferreira, campanhas como essa diminuem a incidência das doenças. “Em 2014, tivemos menos de quatro mil notificações de dengue, contra 46.000 no ano passado. Isso é reflexo das campanhas que fazemos e da conscientização das pessoas”, frisa.

Os moradores também acham este tipo de ação primordial para a não proliferação do mosquito que causa as doenças. A dona de casa Sandra Sousa, que mora na rua Capanari há dois anos, elogiou a limpeza. “Na semana passada, eles me passaram toda a informação necessária. Eu tinha bastante lixo pra tirar, vieram em boa hora”, afirma. “Essa é uma campanha muito boa, espero que todos façam sua parte”, completa.

A diarista Vera Lúcia Albuquerque Freitas lembra que este período é propício para a proliferação do Aedes aegypti. “Estamos num período bastante chuvoso, por isso temos que nos preocupar bastante com o lixo. A prefeitura fazer este recolhimento é muito importante”, apontou.

Os materiais e objetos que serão coletados pela Prefeitura são: caixa d’água, calhas, baldes, garrafas, cesto, barris d’água, pneus, sofá velho, geladeira velha, fogão velho, plásticos e outros materiais que possam servir como depósito de água parada para o Aedes aegypti.

Caso o morador não retire os materiais que possam servir como depósito de água parada até a data especificada, ele será notificado e terá que regularizar a situação. Se o terreno não for limpo, ele pode receber uma multa que varia de R$ 1.721,50 a R$ 6.884,00.

A campanha é focada nas residências, já que, de acordo com o chefe de serviço de controle da dengue, 75% dos focos são nas casas, 13% no comércio, 7,5% em terrenos baldios e 2,5% em imóveis públicos.

Dengue e Chikungunya

Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Mas em Campo Grande circulam apenas os tipos 1, 2 e 3. Cada pessoa pode contrair um tipo da doença. A proliferação do mosquito da dengue é causada pelo acúmulo de água parada.

A febre Chikungunya é transmitida pelos mesmos mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela. Os sintomas da febre são parecidos com os da dengue, exceto pelas fortes dores nas articulações, que podem durar até três anos. Se as dores durarem até 10 dias, a febre é considerada aguda; se durar de 10 dias até três meses é considerada subaguda e se durar acima deste período é classificada como crônica. A doença pode deixar lesões irreversíveis nas articulações.

Os principais grupos de risco da febre são os recém-nascidos, crianças e idosos, sendo que a letalidade para os recém-nascidos pode chegar a 50%. No entanto, a taxa de mortalidade é menor que o da dengue, que é de 2%, contra 1% da chikungunya. O paciente pode apresentar as duas doenças ao mesmo tempo.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

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