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No sorteio de casas, Emha anuncia para outubro inauguração de 313 casas

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22/09/2014 14h18

No sorteio de casas, Emha anuncia para o dia 29 de outubro inauguração de 313 casas

Os conjuntos são destinados ao reassentamento de 313 famílias que moram em áreas de risco ou de ocupação irregular

No próximo dia 29 de outubro a Prefeitura e a Caixa Econômica Federal vão inaugurar os conjuntos habitacionais Ary Abussafi (205 casas) e Gregório Souza (108 moradias). Os conjuntos são destinados ao reassentamento de 313 famílias que moram em áreas de risco ou de ocupação irregular na Portelinha, Morada Verde, Rua Marquês de Herval e no Jardim Montevídeo. Como se trata de reassentamento, ninguém vai pagar nada pelas casas que custaram em média R$ 60 mil, incluindo a infraestrutura.

O projeto foi iniciado há quatro anos e exigiu investimento de R$ 19 milhões. Este valor inclui a construção das casas de 42 metros quadrados de área construída, redes de água, energia, esgoto, pavimentação, drenagem, meio-fio e aquecedor solar.

A inauguração das casas foi comunicada nesta segunda-feira pela Agência Municipal de Habitação (EMHA) aos futuros moradores durante o sorteio das unidades habitacionais realizado no teatro de arena do Horto Florestal. A assinatura dos contratos está marcada para o próximo dia 14 a partir das 8 horas.

Embora a maioria das famílias tenha sido cadastrada em 2010, momentos antes do sorteio a expectativa, misturada a ansiedade era muito grande. “É mais um passo em direção a nossa casa própria e com mais conforto”, comentou Jusceli Lima da Costa, 29 anos, o primeiro a ter o nome anunciado no sorteio para definição das casas. Há quatro anos ele se mudou com a mulher, Dominique Ferreira, na época grávida, para um barraco na Favela Portelinha, fugindo do aluguel de R$ 350,00.

Na Portelinha serão beneficiadas 143 famílias que assim como o casal Jusceli e Dominique, deixarão os barracos, onde a água e a luz são garantidos por ligações clandestinas, pelas casas de alvenaria. “Quando chove molha tudo, além de ficar o cheiro moro. Como a luz oscila muito, a gente quase todo dia, perde o que deixa dentro da geladeira, além do risco de queimar a TV. A tarde quase nunca sai água da torneira”, relata Jaquelline Rocha dos Santos, ao descrever um pouco das dificuldades diárias que vem enfrentando ao longo dos seis anos de moradia na favela.

A expectativa também não é menor entre as famílias que trocarão a condição de invasores pela de proprietários. É o caso de dona Maria de Lourdes, viúva, 65 anos, que há 10 anos entrou numa área particular no Jardim Morada Verde. Durante este período conviveu com a ameaça de ser despejada por determinação da Justiça a pedido do proprietário. “Vou agora para uma casinha minha de onde ninguém vai poder me tirar”, destaca.

Ela está duplamente feliz, porque também o seu filho, Aureliano Aparecida de Jesus e a nora, Cleuza Jacinto de Souza, também vão para a casa própria. Aureliano há 19 anos comprou o “direito” e entrou num lote também no Morada Verde. “Vi a casa nova e gostei muito”, destaca. Desta região do Morada Verde sairão 54 famílias.
Nesta segunda-feira houve sorteio de 240 casas, ficaram pendentes ainda 73 porque as famílias não entregaram toda a documentação.Entre os problemas mais freqüentes estão: divergência de documentação (solteiro / casado), menores de 18 anos que aguardam documento de emancipação e solicitações de segunda via para documentos como certidão de nascimento ou casamento.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

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