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Campo Grande

Nova proposta da Prefeitura é recusada pela Santa Casa

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04/05/2015 08h40

Ao longo de 2014, a Prefeitura fez sucessivas articulações junto ao Ministério da Saúde para reivindicar um aumento do teto financeiro do hospital.

A Santa Casa de Campo Grande voltou a recusar na última quarta-feira (29) proposta emergencial da Prefeitura para garantir o seu custeio. A Prefeitura propôs novamente manter o repasse de R$ 3 milhões adIcionais. O Governo do Estado, por sua vez, exigiu a realização de uma auditoria no hospital antes de se comprometer a fazer outros repasses. A Prefeitura continua argumentando sobre a necessidade de o município e o Estado dividirem os custos adicionais do hospital.

Ao longo dos últimos quatro meses, em um esforço para manter ativo o hospital – que é referência no atendimento de média e alta complexidade não só para a Capital, mas para todos os municípios de Mato Grosso do Sul – a Prefeitura de Campo Grande bancou sozinha, com recursos próprios, a suplementação mensal de R$ 3 milhões.

Ao longo de 2014, a Prefeitura fez sucessivas articulações junto ao Ministério da Saúde para reivindicar um aumento do teto financeiro do hospital. Em novembro do ano passado, como o Ministério da Saúde não atendeu à solicitação de aumento em R$ 4 milhões do teto financeiro do hospital (que é de pouco mais de R$ 13 milhões), a Prefeitura, para garantir a continuidade no atendimento à população, concordou em manter emergencialmente o repasse adicional de R$ 3 milhões. Na época, havia o compromisso do Governo do Estado de que, a partir de fevereiro, daria sua contrapartida neste esforço conjunto, o que não ocorreu.

Repasse

Atualmente, a Santa Casa recebe por mês R$ 18.570.000,00. Deste total, o Estado participa com R$ 1.570.000,00; o município contribui com R$ 4.217.000,00 e o Ministério da Saúde libera R$ 13.068.497,86 para pagar os procedimentos médicos realizados. Pelos cálculos da instituição, esta conta não fecha. Seu custo mensal, hoje seria em torno de R$ 19 milhões.

Da parcela liberada pelo Estado e a Prefeitura, R$ 1,5 milhão (R$ 750 mil de cada um) não são usados no custeio, mas são reservados ao pagamento de parcelas de um empréstimo contratado em 2013 junto à Caixa Econômica Federal no valor de R$ 84 milhões, usado no pagamento de dívidas de curto prazo.

Fonte/Autor: SCS

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