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Oficina lúdica no Cempe melhora problemas de comportamento e fala

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29/01/2015 08h19

Oficina lúdica no Cempe melhora problemas de comportamento e fala de crianças atendidas

Segundo a psicóloga, as atividades são de cunho pedagógico para que as crianças desenvolvam a fala e melhorem o comportamento brincando.

Crianças de até quatro anos com dificuldades de desenvolver a fala, problemas de socialização, déficit de atenção, hiperativas, entre outros distúrbios de comportamento podem participar da oficina Global, desenvolvida no Centro de Especialidades Infantil (CEI), localizado no Centro Municipal Pediátrico (Cempe). A oficina acontece em grupos com sete crianças cada, que vão semanalmente à unidade para fazer as atividades. Atualmente, existem dois grupos da oficina em funcionamento no Cempe.

Para participar da oficina, é necessário que os pais ou responsável da criança a leve para uma consulta com pediatra na unidade de saúde mais próxima de sua residência. Se necessário, o pediatra irá encaminhar a criança para o Cempe, onde será feita uma nova avaliação psicológica para ver se a criança realmente precisa participar do grupo. Fazem parte da oficina profissionais infantis das áreas de fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, entre outras especialidades.

Além das crianças, também participam da oficina os pais ou o responsável por elas. É necessário que o mentor dela participe, pois as atividades que desenvolvemos aqui devem ser continuadas em casa e a criança não pode fazê-las sozinha”, explica a fonoaudióloga Andréa Bianco.

Segundo a psicóloga Marcela Lombelo, as atividades são de cunho pedagógico para que as crianças desenvolvam a fala e melhorem o comportamento brincando. “Além de brincarmos e jogarmos com eles, fazemos atividades com música, contação de histórias, entre outras. No fim nos reunimos com os pais e explicamos para eles o porquê de cada atividade e pedimos para que eles também façam em casa”, detalha.

O pequeno Caio Rodrigo Rios de quatro anos participa da oficina há dois meses. De acordo com o pai, o vendedor Márcio Rodrigo Rios, ele sempre apresentou mais dificuldades na fala do que a irmã mais velha, quando esta tinha a mesma idade. E o problema se agravou quando se mudaram de Miranda, interior do Estado, para Campo Grande, há oito meses.

No entanto, o vendedor já notou melhora no desenvolvimento da fala da criança e também na socialização. “Quando morávamos no interior, ele brincava mais. Aqui, por ser uma cidade grande, ele faz menos interação com outras pessoas. Mas desde que começamos a freqüentar a oficina, ele faz atividades diferentes e se desenvolveu muito mais”, conta.

Para a aposentada Irma Gomes da Silva, a oficina também é de grande ajuda para seu neto. Henrique Moreira da Silva, de quatro anos, tem dificuldades na fala e alguns problemas de socialização. “Ele começou a falar com três anos, chorava muito e não conseguia ficar longe do pai, que o cria. Estamos freqüentando o grupo desde o início do mês e ele já apresentou melhoras significativas”, afirma.

Mesmo morando longe do centro pediátrico, os responsáveis pelas crianças não reclamam. “A estrutura daqui é muito boa e fica perto do meu trabalho, por isso compensa vir aqui”, afirma Rios, que mora no Jardim Leblon. Já Irma, que mora na Vila Jacy, frisa que gosta do local pela atenção que ela e o neto recebem dos funcionários. “Todos daqui são muito atenciosos conosco. Com certeza, vale a pena percorrer o caminho até aqui”, conclui.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

Oficina lúdica no Cempe melhora problemas de comportamento e fala

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