28/05/2015 13h21
Para o prefeito Gilmar Olarte o consumo de produtos sem agrotóxicos é uma forma de promover saúde e a Prefeitura da Capital
Frutas e verduras são comercializadas todas as quartas-feiras, na Praça do Rádio Clube de Campo Grande. Os produtos são diferenciados por serem produzido sem agrotóxicos e considerados de um elevado valor nutricional, isentos de qualquer tipo de contaminantes que ponham em risco a saúde do consumidor, do agricultor e do meio ambiente.
A coordenadora da Feira dos Orgânicos, Maria Aparecida Brito, trabalha na feira desde seu início. “Neste ano, na segunda quinzena do mês de agosto, a feira faz seis anos e nós temos consumidores que priorizam levar para suas mesas as frutas e verduras produzidas nas hortas de orgânicos. A feira deu certo porque temos a parceria e o apoio técnico da equipe do agronegócio da Sedesc”.
Para o prefeito Gilmar Olarte o consumo de produtos sem agrotóxicos é uma forma de promover saúde e a Prefeitura da Capital tem contribuído e incentivado a produção. “Nossa equipe da Sedesc tem acompanhado e dado assistência aos agricultores. Este é um segmento que tem nosso apoio por ser responsável pelo cultivo de alimentos saudáveis e também contribui para preservar o meio ambiente”, frisa o prefeito.
De acordo com a superintendente da Indústria, Comércio e Agronegócio da Sedesc, Karla Bethania De Nadai, a Prefeitura de Campo Grande atende com apoio tecnológico os agricultores dos assentamentos Conquista, Nova Era, Vale do Sol, Distrito de Rochedinho e os Pólos de Orgânicos da Zona Rural da Capital. “Os agricultores recebem o apoio técnico da Patrulha Mecaniza e fomentos como sementes e insumos. O resultado final é a comercialização dos produtos na Praça do Rádio Clube, às quartas-feiras e no estacionamento do Paço Municipal aos sábados”.
O produtor Gedimar Aragão, 39, do Assentamento Conquista destaca os cursos de capacitação oferecidos pela Prefeitura e pelo Sebrae. “Aprendi novas técnicas na agricultura que melhorou a qualidade dos produtos. Só tenho a agradecer o apoio da equipe do agronegócio da Sedesc pelo apoio que eles têm dado para nós agricultores, tanto na produção como também o espaço para comercializar as frutas e verduras”, comentou.
O titular da Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, de Ciência e Tecnologia e Agronegócio, Natal Baglioni Meira Barro,s adianta uma boa notícia para os agricultores. “A Prefeitura está viabilizando recursos junto ao Ministério da Agricultura para revitalizar a Feira de Orgânicos. Os recursos já foram aprovados pelo ministério e estamos fazendo os orçamentos para promover as novas melhorias no local, que é um benefício para os produtores, feirantes e consumidores”, completou Natal.
A consumidora Maria Maura Camargo, 70 anos, reforça que os produtos são saudáveis e sempre estão no cardápio de sua mesa. “São produtos de ótima qualidade. Eu ajudo a divulgar por que não possuem agrotóxicos. Gosto muito dessas verduras porque levo uma vida alimentar saudável tanto na alimentação como também na prática de exercícios”, comenta Maura.
A psicóloga Muriel Ribeiro Chaves, 65 anos, sugere aos agricultores a produção de inhame. “É uma sugestão, mas ressalto que os produtos orgânicos são naturais e a forma de cultivo não polui o meio ambiente. Esta feira é importante porque faz bem para os consumidores e ainda gera empregos para comerciantes e agricultores”.
Pela primeira vez a advogada Paola Regis, 34 anos foi à feira e disse que tem a intenção de mudar o hábito alimentar. “Consumir produtos orgânicos já é uma boa mudança. Percebo que os consumidores da terceira idade são adeptos a este consumo. Nós devemos seguir o exemplo deles para ter uma vida mais saudável”.
A produção de orgânicos é resultado de convênio da Prefeitura, Sebrae e Fundação Banco do Brasil. Já a comercialização, por intermédio da feira de Orgânicos, integra ações de um convênio firmado entre município e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Produtos orgânicos:
De acordo com a Instrução Normativa 007 de 1999(NR007, 1999), os sistemas de produção de alimentos para receberem a denominação de orgânicos por não empregar nenhum produto ou método que possa comprometer a saúde humana ou do meio ambiente. Por esta razão é que não são aceitos na produção de alimentos de origem vegetal o uso de agrotóxicos e adubos sintéticos altamente solúveis e na produção animal hormônios sintéticos de crescimento, aditivos químicos ou tratamento veterinário à base de remédios alopáticos.
Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa
Foto:Marlon Ganassin“/>