24/07/2014 10h58
A maioria das mortes (13) foi causada pelo vírus do tipo H1N1, incluindo as duas mortes mais recentes em Campo Grande
Mais três mortes por gripe A foram registradas em Mato Grosso do Sul, duas em Campo Grande e uma em Ribas do Rio Pardo, aumentando para 18 o número de óbitos causados pela doença no Estado neste ano, conforme boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde. A maioria das mortes (13) foi causada pelo vírus do tipo H1N1, incluindo as duas mortes mais recentes em Campo Grande; quatro foram resultantes do vírus H3N2 sazonal e, em um dos casos, o vírus influenza A não foi subtipado, segundo reportagem na edição desta quinta-feira (24) do jornal Correio do Estado.
No mesmo dia em que o boletim sobre a evolução da gripe no Estado foi divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, começou em Campo Grande etapa de vacinação contra a doença, dispondo de um total de 20 mil doses. Mesmo com chuva leve no início da manhã, foi intenso o movimento nos 11 postos de saúde selecionados pela prefeitura para a campanha.
Conforme a reportagem de Daniella Arruda, além de atrair o mais novo grupo prioritário para esta etapa de vacinação — pessoas com 40 anos ou mais, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde —, a divulgação de mais uma remessa disponível da vacina também levou às unidades básicas de saúde integrantes dos grupos prioritários anteriores, entre eles, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes e crianças entre seis meses e menores de cinco anos que nem sequer tomaram a primeira dose recomendada.
Foi o caso da aposentada Nair Fonseca Higa, 71 anos, uma das vacinadas “tardias” na campanha. Ela mora na região do São Francisco e foi imunizada ontem cedo na Unidade Básica de Saúde Dr. Jair Garcia de Freitas (UBS 26 de Agosto), onde estão disponíveis 2,5 mil doses. “Esse ano eu não pretendia vacinar, porque peguei uma gripe muito forte. Mas melhorei e mudei de ideia. Também vi que os casos de gripe estão aumentando muito, então resolvi procurar o posto”, comentou.
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Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado“/>