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Campo Grande

Prefeito discute com médicos proposta de aumento no salário base da categoria

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26/04/2017 20h35

O sindicalista argumenta que esta seria uma maneira de amenizar uma defasagem que perdura há mais de 12 anos

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, esteve reunido na tarde desta quarta-feira (26), com o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul, Flávio Freitas, o secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, coordenadores de serviços da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), diretores clínicos e médicos da Rede Municipal de Saúde, para discutir proposta de melhoria no salário base da categoria pago pelo município.

O salário base do médico da rede pública municipal é R$2.276,00 por 12 horas trabalhadas por semana mais gratificações que podem praticamente dobrar este valor, além dos plantões. A proposta inicial apresentada pelo presidente do sindicato prevê a incorporação do valor pago pelas gratificações o que elevaria o salário base do médico para cerca de R$4,5 mil.

O sindicalista argumenta que esta seria uma maneira de amenizar uma defasagem que perdura há mais de 12 anos. Outra reivindicação é quanto à mudança de letra da categoria, que coloca o médico no mesmo “patamar” de negociação com os veterinários e odontólogos.

“Essa é uma outra questão que estamos a muito tempo colocando para discussão com a gestão porque se criando uma diferenciação entre as categorias será possível discutirmos individualmente cada peculiaridade”, disse.

Ainda conforme o presidente do sindicato tais medidas fará com que o município volte a atrair os profissionais que hoje estão migrando para a rede particular.

“Hoje nós temos vivenciando um fenômeno inverso do que era no passado, onde a maioria dos profissionais buscavam ter vinculo de trabalho com a prefeitura. Nós estamos presenciando uma migração muito grande para o serviço privado e isso em sua maioria é ocasionado para falta de atrativo financeiro para que ele possa trabalhar”, ponderou.

O prefeito Marquinhos Trad se comprometeu a encaminhar uma contraproposta ainda nesta quinta-feira (27) para ser colocada em apreciação pela categoria durante assembleia do sindicato dos médicos.

“Nós precisamos buscar o consenso, mas tudo deve ser feito com responsabilidade, principalmente quando se fala em recurso. A saúde é uma das maiores prioridades da minha gestão e estamos empenhados em fazer o melhor e dar o melhor para a população campo-grandense. Sabemos que os profissionais, principalmente os médicos, são muito importantes e precisamos valoriza-los e criar uma harmonia. A população merece ter uma saúde de qualidade e isso passa pelo atendimento de um profissional dedicado e que honra a sua profissão”, completou.

Na avaliação do secretário de saúde Marcelo Vilela a proposta seria viável desde que ao invés do vínculo ser de 12 horas ele passe a ser de 20 horas por semana.

“Desta forma nós conseguiríamos atender a reivindicação da categoria e também organizar as escalas garantindo o atendimento à população”, comentou.

Atualmente, a rede municipal de saúde conta com 1.098 médicos, sendo 589 concursados e 509 contratados. Deste total, 1.082 recebem cerca de R$5 mil; 472 – R$ 10 mil; 273 -R$15 mil e 124 acima de R$20 mil.

CG Notícias

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