31.8 C
Campo Grande

Prefeito reafirma que só vai liberar duplicação do anel se CCR executar obras

- Publicidade -

04/07/2015 14h05

Prefeito reafirma que só vai liberar duplicação do anel se CCR executar obras que evitem isolamento da cidade

O prefeito garante que embora sua disposição seja para o diálogo e a busca do entendimento com a concessionária.

O prefeito Gilmar Olarte voltará a Brasília na próxima quarta-feira, dia oito, para uma nova reunião na ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), quando defenderá novamente a inclusão no projeto de duplicação do anel rodoviário, que fica na jurisdição da BR-163, seis intervenções viárias (viadutos ou mergulhões) necessárias para evitar o isolamento de bairros localizados na saída para Três Lagoas do restante da cidade. A região concentra uma população estimada em 130 mil habitantes, onde estão estabelecidas empresas responsáveis pela geração de 15 mil empregos.

Estas obras não estão contempladas no projeto preliminar apresentado pela CCR, concessionária que administra a rodovia, que previu apenas quatro intervenções. “Não vamos aceitar que esta obra tão importante para Campo Grande, acabe se transformando num muro de Berlim da cidade”, comentou o prefeito em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (3), ao lado do presidente da Câmara, Mário Cesar e do presidente da Comissão de Obras da Câmara, vereador Carlão. Da reunião de quarta-feira, devem participar prefeitos de outras 20 cidades que também sofrerão o impacto nas zonas urbanas das obras de duplicação.

O prefeito garante que embora sua disposição seja para o diálogo e a busca do entendimento com a concessionária, irá às últimas conseqüências na defesa dos interesses de Campo Grande. “Sem apresentação do projeto executivo, da duplicação, com o detalhamento de todas as intervenções indicadas pelo nosso pessoal do Planejamento, não vamos conceder o licenciamento das obras, nem liberar a GDU (Guias de Diretrizes Urbanísticas”, assegurou.

Por orientação de Olarte, a Secretaria de Infraestrutura, em ofício encaminhado à empresa, recomendou que não inicie nenhuma obra no macroanel, enquanto o entendimento não tiver sido concluído. “Não podemos correr o risco de sermos surpreendidos com o fechamento de acessos entre as duas margens do anel, que leve ao isolamento de bairros e comunidades inteiras do centro da cidade”, destaca o prefeito. O único serviço iniciado foi a colocação de guard-rail no trecho próximo ao aterro de entulhos.

Em contato com o diretor de Relações Instituições da CCR MS Vias, Claudeir da Mata, que acomanhava a coletiva de imprensa, o prefeito concordou que seja mantida a colocação das defensas, desde que não seja fechado nenhum acessos às pistas.

Nesta quinta-feira(2), o prefeito esteve na Agência Nacional de Transporte e Trânsito (ANTT), acompanhado de vereadores, de integrantes da bancada federal e do secretário executivo do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, quando cobrou a necessidade da duplicação do macroanel contemplar obras viárias necessárias para preservar a integração da cidade. Ao longo dos 30 quilômetros do anel, os técnicos do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) indicaram a necessidade de 10 intervenções viárias, além da construção de pistas marginais ao longo de todo o percurso.

A CCR, segundo o prefeito, em princípio, se propôs a construir quatro destas obras: um viaduto ou mergulhão no acesso ao polo empresarial norte (na saída para Cuiabá); adequações no viaduto existente no cruzamento da BR-163 com a BR-262; alça de acesso à MS-040 (Campo Grande/Santa Rita do Pardo) e adequações na rotatória de acesso às BRs 060 e 262 (na direção de Corumbá). “Ficarão de fora pontos de grande fluxo de pessoas e veículos, como a entrada da Uniderp Agrárias; o acesso à BR-163 pelo braço norte do anel que está em construção”, exemplificou Olarte.

Para o secretário de Infraestrutura, Valtemir de Brito, é necessário uma intervenção agora, quando as obras ainda não foram iniciadas, para evitar que, no futuro, o município acabe tendo de assumir sozinho “um legado de problemas viários”, com alto custo em desapropriações e execução de obras. “O macroanel embora seja uma extensão de uma rodovia federal, impacta diretamente a vida urbana de Campo Grande”, lembrou.

O presidente da Câmara, Mário Cesar (PMDB), presente à entrevista coletiva, destacou a importância deste trabalho conjunto entre Legislativo e Executivo na defesa dos interesses da cidade. “É necessário esta união de esforços em torno de uma solução capaz de contemplar os interesses de Campo Grande”.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

Prefeito reafirma que só vai liberar duplicação do anel se CCR executar obrasFoto:Gerson Walber“/>

Leia também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade-