27.8 C
Campo Grande

Presidente do MASC diz que Andréia Olarte se preocupa com as minorias

- Publicidade -

22/12/2014 23h06

Para ‘Zé do Anache’, a primeira-dama da Capital vê o lado afetivo das pessoas, principalmente das famílias de baixo poder aquisitivo

Cristina Gomes/A Tribuna News

Há 22 anos anos, o Movimento de Apoio Social Campo-Grandense (MASC), sob a presidência de Zé do Anache, realiza cursos de artesanatos e ações de apoio às mulheres carentes com diagnóstico de alcoolismo.

Nesta segunda-feira, de manhã, a Organização Não-Governamental recebeu a visita do Fundo de Apoio à Comunidade (FAC), quando foram doados panetones, cestas de alimentos e brinquedos.

Simone Bastos, que na oportunidade representou a primeira-dama da Capital, Andréia Olarte, Zé do Anache e sua secretária Geral Matilde Pedreira distribuíram panetones para as mulheres que frequentam os cursos.

As doações serão destinadas também à Comunidade Indígena Água Bonita, onde verifica-se um alto índice de alcoolismo. Segundo o presidente do MASC, essa é a primeira vez que uma primeira-dama da Capital atende àquela comunidade, principalmente com relação à doações de brinquedos para as crianças. “Constatamos uma preocupação grande da primeira-dama no que diz respeito às minorias. Em gestão anterior, o foco era mais político”, comentou ao acrescentar que “Andréia Olarte vê o lado mais afetivo, tanto como uma serva de Deus, missionária, mãe e primeira-dama”.

Para exemplificar a importância de se presentear uma criança carente, Zé do Anache lembrou de uma passagem em sua infância. Quando tinha seis anos de idade, em Bandeirantes, inaugurou-se uma sorveteria. “Eu numa pobreza danada, ficava vendo as pessoas comprando sorvete. No dia da inauguração, fiquei das 8 h às 12 h olhando as pessoas tomarem sorvete. Até que o dono, penalizado, mandou colocar sorvete na casquinha e me entregou”, recordou.

Eufórico com o presente, Zé do Anache disse que saiu correndo e o sorvete caiu no chão. “Eu peguei o sorvete com terra e tudo, botei na casquinha de novo e ao chegar em casa falei: ‘mãe olha aqui o que ganhei'”.

Para Zé do Anache, é esse o sentimento de uma criança carente quando ganha um presente, principalmente no Natal. “Isso é muito gratificante. É um sentimento de inclusão social”, disse.

Lição de vida

Sob comoção, Zé do Anache contou que “eu já fui alcoólatra. Nasci numa família em que o pai, a mãe e os seis filhos bebiam. E essa doença terminou em mim”. Com objetivo de evitar que mais pessoas passem a se tornar dependentes do vício, o MASC vai lançar em abril o Grupo de Prevenção ao Alcoolismo Raio de Luz. “O alcoolismo é uma doença tríplice: física, mental e emocional”, advertiu.

Uma das frequentadoras dos cursos promovidos pelo MASC – Ana Lúcia Santos Pereira, que procurou ajuda não pela dependência do álcool, mas por na época não aceitar que havia desenvolvido câncer, disse que a ong mudou a sua vida. “O trabalho aqui é maravilhoso. Resgatei minha autoestima, fiz novas amizades, aprendi várias técnicas de artesanato e hoje, além de curada, tenho renda com a venda das peças artesanais que faço”, declarou.

A ong conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Campo Grande, por intermédio da Secretaria de Assistência Social (SAS) e o FAC. Só esse ano, comemorou Zé do Anache, foram capacitadas 150 pessoas, que passaram a gerar renda para o seu sustento com a produção de artesanatos.

Mulheres que frequentam o MASC ganharam panetones do FAC.

Presidente do MASC diz que Andréia Olarte se preocupa com as minoriasFoto: Cristina Gomes/A Tribuna News“/>

Presidente do MASC diz que Andréia Olarte se preocupa com as minoriasFoto: Cristina Gomes/A Tribuna News“/>

Presidente do MASC diz que Andréia Olarte se preocupa com as minoriasFoto: Cristina Gomes/A Tribuna News“/>

Leia também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade-