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Campo Grande

Projeto do Centro Pediátrico é apresentado no Conselho Municipal de Saúde

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01/09/2014 22h41

O cronograma de implantação prevê para este ano o funcionamento de 35 leitos de observação para crianças de até 12 anos, 11 meses e 29 dias.

O detalhamento dos custos e o cronograma de implantação do Centro Municipal Pediátrico foi apresentado nesta segunda-feira (1º) pelo prefeito Gilmar Olarte e o secretário de Saúde, Jamal Salem, ao Conselho Municipal de Saúde, órgão colegiado de controle social do Sistema Único de Saúde (SUS). “Precisamos dar uma resposta rápida para os problemas da saúde, especialmente os problemas com a superlotação dos hospitais”, destaca o prefeito que nos próximos dias enviará à Câmara o projeto de suplementação orçamentária para contemplar o custeio do Centro, além da sua inclusão no PPA (Programa Plurianual).

O Centro Municipal Pediátrico que será implantado nas antigas instalações do Hospital El Kadri, na avenida Afonso Pena, vai ter um custo anual de R$ 22,3 milhões, computando R$ 12,5 milhões com o quadro de pessoal de 144 funcionários; R$ 9,6 milhões de custeio e R$ 200 mil de investimentos. Neste ano, a estimativa é um orçamento de R$ 7,9 milhões, sendo R$ 3,8 milhões com salários; R$ 3,7 milhões de custeio e R$ 339 mil de investimento.

O cronograma de implantação prevê para este ano o funcionamento de 35 leitos de observação para crianças de até 12 anos, 11 meses e 29 dias. Esta estrutura compreende área de repouso; estabilização ; observação e de permanência do paciente até 24 horas; laboratório de análises clínicas; exames de ultrassonografia; tomografia, radiologia ; pequenos procedimentos; inalação; curativos e sala de vacina.

Até o final do primeiro semestre de 2015, entrará em funcionamento os três centros cirúrgicos com foco em cirurgias eletivas e os demais 65 leitos para atendimento dos pacientes adultos. “Temos hoje uma fila de oito mil pacientes a espera de agendamento para se submeter a uma destas cirurgias, comenta o secretário de Saúde, Jamal Salem. Em 2016, a Secretaria de Saúde vai tentar habilitar 10 leitos de terapia intensiva.

O prefeito lembrou que, quando se trata de saúde, não se pode falar em despesas, mas sim em investimento. “Se questiona, por exemplo, o valor do aluguel de R$ 193 mil pelo prédio. Não é um valor alto, considerando que a compra de 10 vagas de UTI custará à Prefeitura R$ 750 mil, tomando como referência que um leito de UTI na rede pública sai por, no mínimo, R$ 2.500,00 ao dia e o SUS só paga R$ 400,00”.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

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