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Campo Grande

Retirada de lixo dos bairros começa na segunda para combater Aedes Aegypti

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28/11/2014 10h52

Retirada de lixo do Taquarussu e Jacy começa na segunda-feira para combater Aedes Aegypti

A orientação que estava prevista para terminar nesta sexta-feira(28), deve continuar até segunda-feira (1º de dezembro) por conta da chuva

Desde segunda-feira (24), 80 agentes orientam os moradores dos bairros Taquarussu e Jacy a colocarem nas ruas materiais que possam servir como depósito de água parada e, desta forma, como criadouro do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya. A orientação que estava prevista para terminar nesta sexta-feira(28), deve continuar até segunda-feira (1º de dezembro) por conta da chuva desta semana que atrapalhou o serviço. Na segunda também começa a retirada do lixo que os moradores colocarem nas ruas.

Esta é a segunda etapa do mutirão de limpeza que está sendo feito pela Prefeitura e os bairros foram escolhidos por apresentarem alto índice no Levantamento Rápido para Aedes Aegypti (Lira), com 2,3% de infestação na última semana de outubro. Durante a ação, o agente entrega um panfleto com informações sobre as doenças e a campanha e entra na casa do morador para fazer uma vistoria.

Para o chefe de serviço de controle da dengue, Alcides Ferreira, campanhas como essa diminuem a incidência das doenças. “Este ano, tivemos somente 3.600 notificações de dengue, contra 46.000 no ano passado. Isso é reflexo das campanhas que fazemos e da conscientização das pessoas”, frisa.

Os moradores também acham importante este tipo de ação. A dona de casa Simone Ramos Tavares, que mora na rua Dona Otília Barcelos há dois meses, elogia a atuação dos agentes. “Eles me passaram toda a informação necessária. Agora, sei o que devo e o que não devo retirar de casa”, afirma. “Essa é uma campanha muito boa, espero que todos façam sua parte”, completa.

Os materiais e objetos que serão coletados pela Prefeitura são: caixa d’água, calhas, baldes, garrafas, cesto, barris d’água, pneus, sofá velho, geladeira velha, fogão velho, plásticos e outros materiais que possam servir como depósito de água parada para o Aedes aegypti.

Caso o morador não retire os materiais que possam servir como depósito de água parada até a data especificada, ele será notificado e terá que regularizar a situação. Se o terreno não for limpo, ele pode receber uma multa que varia de R$ 1.721,50 a R$ 6.884,00.

A campanha será focada nas residências, já que, de acordo com o chefe de serviço de contenção da dengue, 75% dos focos são nas casas, 13% no comércio, 7,5% em terrenos baldios e 2,5% em imóveis públicos.

Dengue e Chikungunya

Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Mas em Campo Grande circulam apenas os tipos 1, 2 e 3. Cada pessoa pode contrair um tipo da doença. A proliferação do mosquito da dengue é causada pelo acúmulo de água parada.

A febre Chikungunya é transmitida pelos mesmos mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela. Os sintomas da febre são parecidos com os da dengue, exceto pelas fortes dores nas articulações, que podem durar até três anos. Se as dores durarem até 10 dias, a febre é considerada aguda; se durar de 10 dias até três meses é considerada subaguda e se durar acima deste período é classificada como crônica. A doença pode deixar lesões irreversíveis nas articulações.

Os principais grupos de risco da febre são os recém-nascidos, crianças e idosos, sendo que a letalidade para os recém-nascidos pode chegar a 50%. No entanto, a taxa de mortalidade é menor que o da dengue, que é de 2%, contra 1% da chikungunya. O paciente pode apresentar as duas doenças ao mesmo tempo.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

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