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Sesau intensifica ações e apela por participação da sociedade na prevenção

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30/10/2014 13h53

Sesau intensifica ações e apela por participação da sociedade na prevenção da Dengue e Chikungunya

De janeiro até agora foram notificados 3.610 casos de Dengue, contra 44.020 no mesmo período do ano passado.

Em busca de ações imediatas que incentivem a participação integral da população no combate ao mosquito transmissor da Dengue e Chikungunya, é que membros do Comitê de Mobilização e Combate à Dengue estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira(29), revendo dados de notificações e o planejamento de trabalho para evitar que Campo Grande passe por um surto de Dengue e Chikungunya, vírus que chegou recentemente à Capital.

De janeiro até agora foram notificados 3.610 casos de Dengue, contra 44.020 no mesmo período do ano passado. Quanto ao Chikungunya, dos nove casos em investigação, um foi confirmado, dois descartados e outros seis pacientes estão aguardando resultado do exame laboratorial que deve chegar nos próximos 15 dias.

Em contrapartida, o CCEV (Centro de Controle de Endemias Vetoriais), está intensificando as ações de prevenção à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor. Segundo Alcides Ferreira, chefe do Setor de Controle de Vetores, cerca de 80% das notificações são em residências. “Esse dado aponta a importância do envolvimento e conscientização da população nesse trabalho em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, no combate e prevenção da Dengue”, explica Alcides.

Para facilitar a identificação e acompanhamento dos locais mais propícios a focos de proliferação do mosquito, o CCEV adotou como novo procedimento. Agora todos os estabelecimentos receberão a classificação de risco de acordo com a situação de armazenamento de material em ambientes que possam servir de criadouro para o mosquito.

Na Capital são quase 372 mil estabelecimentos. “A partir dessa classificação, o agente poderá mapear, acompanhar e identificar os locais que oferecem risco”, explica Alcides. No último levantamento, realizado pelo CCEV, 19% dos imóveis foram considerados de alto e ainda 33% de médio risco. A região que apresentou imóveis com maior risco foi o Anhanduizinho, com mais de 22.500 residências consideradas de Alto e Médio Risco.

“Não adianta ficarmos trabalhando na rua, capacitando profissionais de saúde, se não houver a colaboração da população. Por isso recomendamos que a sociedade como um todo dê mais atenção ao seu quintal, ao seu terreno e elimine todo material que possa acumular água e servir de criadouro para o mosquito, que agora está circulando com dois vírus na nossa Capital: Dengue e Chikungunya, explica Márcia DalFabro, diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde Pública.

A reunião contou com diversos membros do Comitê de Mobilização e Combate à Dengue, que é composto por órgãos da prefeitura e governo e ainda sociedade civil organizada e empresas. Os trabalhos discutidos envolvem balanço das ações em conjunto, que tem por objetivo unir todas as esferas da sociedade no combate à proliferação do mosquito.

Sobre a Dengue e Chikungunya

Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Mas em Campo Grande circulam apenas os tipos 1,2 e 3. Cada pessoa pode contrair um tipo da doença. A proliferação do mosquito da Dengue é causado pelo acúmulo de água parada.

A Febre Chikungunya é transmitida pelos mesmos mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela. Em Campo Grande quatro pessoas já entraram no quadro como suspeitas da Febre, sendo que dois casos foram descartados, um confirmado e o último que aguarda resultado laboratorial. Os sintomas da Febre são parecidos com os da Dengue, exceto pelas fortes dores nas articulações.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

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