03/07/2015 16h27
Vereadores intervêm, reúnem bancada em Brasília e duplicação da BR-163 terá mudanças
A concessão da BR-163, que possui 847 quilômetros em território sul-mato-grossense, foi concluída em maio do ano passado.
O projeto de duplicação da BR-163, que atravessa o Estado de norte a sul e terá grande impacto no entorno de Campo Grande, passará por mudanças após pedido de parlamentares da Capital. A garantia foi dada nesta quinta-feira (2), em Brasília (DF), pelo secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, em reunião marcada por iniciativa dos vereadores Mario Cesar (PMDB) e Carlão (PSB), juntamente com o prefeito Gilmar Olarte, secretários municipais, empresários e a bancada federal de MS, representada pela senadora Simone Tebet (PMDB) e pelos deputados federais Carlos Marun (PMDB), Elizeu Dionizio (SD) e Tereza Cristina (PSB), além de Félix Irlando, diretor da Associação Comercial de Campo Grande.
“Não podemos dividir a cidade. Existem poucas intervenções no perímetro urbano da Capital, como rotatórias e passarelas. Os acessos para as empresas não estão garantidos, podendo afetar a economia dos locais onde a duplicação vai passar, como é o caso do distrito de Anhandui e o anel viário da Capital. Precisamos de mais intervenções para ter acesso de um lado para outro”, disse Mario Cesar, presidente da Câmara Municipal.
Segundo Giroto, a concessão da rodovia, que terá prazo de 30 anos, é feita de maneira básica e qualquer intervenção pode ser feita. “Quem diz se vai fazer ou não é o Ministério ou a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)”, afirmou, garantindo que as mudanças necessárias acontecerão para que empresas que beiram a BR e moradores e do distrito de Anhanduí não sejam prejudicados.
Ele adiantou ainda que, em Anhanduí, a intenção é fazer um ponto de parada para não prejudicar os comerciantes locais. O secretário ainda prometeu visitar o local com uma equipe do Ministério para fazer um levantamento de como preparar as intervenções sem afetar a economia e a mobilidade da cidade.
No próximo dia 8, uma nova reunião será realizada em Brasília (DF), desta vez na ANTT, e terá a presença do presidente da CCR MSVia – empresa administra a concessão da BR -, Maurício Soares Negrão, para definir as mudanças necessárias.
Segundo o prefeito Gilmar Olarte, a Prefeitura somente emitirá a GDU (Guia de Diretrizes Urbanísticas) ao empreendimento se houver o cumprimento das alterações no projeto da duplicação. A GDU valida abertura e o funcionamento de qualquer atividade econômica com a finalidade de atestar a conformidade da atividade com o local. “O projeto de duplicação apresenta ausência de intervenções em alguns pontos. Em Anhanduí, por exemplo, se não houver essas intervenções, a duplicação pode trazer dificuldades às barracas da beira da estrada”, explica.
A concessão da BR-163, que possui 847 quilômetros em território sul-mato-grossense, foi concluída em maio do ano passado. Segundo Claudemir Alves Mata, relações institucionais da empresa, a idéia é duplicar toda a BR, conhecida como “Rodovia da Morte”, nos próximos cinco anos.
Assessoria de Imprensa do Vereador
