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Intensificadas ações em Campo Grande para conter infestação do Aedes

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09/11/2017 11h55

CAMPO GRANDE/MS – O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 23 e 27 de outubro, e divulgado nesta terça-feira (7) pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) de Campo Grande, apontou que três bairros estão em situação de risco de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya: Jardim Noroeste, Cidade Morena e Moreninhas.

Entre os três bairros que aparecem em estado de risco, o Jardim Noroeste é o recordista em número de focos. O Índice de Infestação Predial (IIP) revela que em 7% dos imóveis inspecionados foram encontrados focos positivos para o mosquito. O bairro Chácara dos Poderes, que integra o mesmo estrato (quantidade de imóveis selecionados para o levantamento), não apresentou nenhum imóvel positivo.

Nos bairros Cidade Morena e Moreninhas, que fazem parte do mesmo estrato, o IIP aponta que em 4,8% dos imóveis inspecionados foram encontrados focos positivos para o Aedes. Este índice também coloca a região em situação de risco.

Clique aqui e veja o LIRAa completo.

O coordenador do CCEV, Eliasze Guimarães, explica que nestes locais o serviço de bloqueio será intensificado. “Vamos começar pelo Noroeste a mobilização em parceria com as unidades básicas de saúde (UBS/UBSF) destes bairros, as equipes dos agentes comunitários de saúde, de agentes de endemias e trabalhadores do Proinc (Programa de Inclusão Social) para intensificar as ações de eliminação dos criadouros do mosquito. Além disto, precisamos contar com a colaboração e o apoio da população, pois 80% dos focos estão dentro das residências”, ponderou.

Casos

Em 2017 foram notificados 2.021 casos de dengue, enquanto que no ano anterior, 28.469 notificações foram registradas. “Mesmo com a baixa quantidade de casos, a população não pode descuidar, precisa estar atenta e eliminar os focos de criadouros do mosquito antes que o período chuvoso comece”, enfatizou Eliasze.

Em relação aos casos de zika, foram 118 notificações em 2017, ante 4.594 no ano anterior. Já a chicungunha, foram registrados 265 casos no ano passado, enquanto que até agora, 70 notificações foram apresentadas.

Orientações

O mosquito Aedes aegypti se reproduz em locais com água parada. Ele é o transmissor da dengue, chicungunha e zika vírus. Esta última esta relacionada com o aumento de microcefalia em recém-nascidos.

Evite locais que possam acumular água, como: bandejas de ar-condicionado, calhas, pneus velhos, caixas d’água destampadas, garrafas, vasos de flor e também recipientes jogados em lixo descoberto.

“A inspeção em casa deve ser um hábito semanal do morador. Ele deve olhar e ficar atento aos locais menos óbvios que podem ser criadouros. Até mesmo a vasilha de água dos cães e gatos precisa ser limpa periodicamente para evitar que o mosquito se desenvolva ali. Os quintais devem ser inspecionados frequentemente, pois nestes locais há muitos recipientes que podem acumular água”, afirma Eliasze.

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