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Campo Grande

Prefeito Juvenal Neto reuniu com Conselho para discutir APAs

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28/01/2015 14h21

Prefeito Neto reuniu com Conselho de Meio Ambiente para discutir APAs criadas na gestão anterior

Neto esclareceu ainda que o prefeito na época, tinha orientações do IMASUL contrárias à criação destas APAs

O prefeito Juvenal Neto esteve reunido na última segunda (26) com o procurador jurídico do Município Acrísio Venancio Filho, a presidente do Sindicato Rural Telma Menezes de Araújo, e os membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente para apresentar as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais de Nova Alvorada do Sul inseridos nas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) dos rios Vacaria e Anhanduí, criadas através dos Decretos nº 1613 e 1614/2007, pelo então prefeito Arlei Silva Barbosa, e que abrange aproximadamente 30 mil ha de terras direta e 120 mil ha indiretamente.

Durante a reunião, o prefeito informou aos conselheiros que produtores rurais estiveram procurando o seu gabinete e relatando que devida da existência dos decretos e as propriedades serem consideradas APAs, não estão conseguindo acesso a crédito junto às instituições financeiras, diante da resolução do BACEN que veta o financiamento para plantio em áreas de proteção ambiental, inviabilizando assim a criação de bovinos, o plantio de soja e milho e ainda a renovação dos contratos de arrendamento com a usina local para o plantio de cana-de-açúcar.

Neto esclareceu ainda que o prefeito na época, tinha orientações do IMASUL contrárias à criação destas APAs, tendo em vista que as propriedades são todas produtivas e geram trabalho e renda para o município, porém com o intuito de receber o ICMS Ecológico, que atualmente está em torno de R$ 11 mil/mês, acabou decretando estas APAs e somente agora o problema veio a tona. Neto lembrou que o valor recebido pelo município não paga o salário de um médico do hospital municipal. “Nós vamos informar o problema a todos os produtores envolvidos nesta questão e, junto com o sindicato rural, conselho, assessoria jurídica, secretários e governo do estado buscaremos uma solução. Não é justo que um ato impensado prejudique os produtores e a nossa população. Grande parte destas áreas são exploradas pela usina e a diminuição do plantio de cana prejudica a produção, gerando até demissões.” – finaliza Neto

Por: Assessoria

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