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Câncer: audiência mobiliza representantes de rede de atendimento e comunidade

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28/04/2015 13h31

Câncer :audiência mobiliza representantes de rede de atendimento e comunidade

A Audiência ocorreu no plenário da Câmara, no período noturno, contando com grande plateia.

Como objetivo de discutir o atendimento e tratamento de pacientes com câncer, a vereadora Sirlene da Saúde, com o apoio da Câmara de Três Lagoas, promoveu, no dia 24 de abril, uma audiência pública som o tema: Três Lagoas está no caminho certo?

A Audiência ocorreu no plenário da Câmara, no período noturno, contando com grande plateia.
Como convidados para discutir a questão e apresentar dados, médicos do Instituto de do Câncer de Três Lagoas (ICTL), o diretor administrativo do Hospital Auxiliadora, Renato Otoni, representantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer, a paciente Elisângela Alves, e também, vereadores.

A prefeita Márcia Moura e a secretária municipal de saúde, Eliane Brilhante também prestigiaram o evento.

Entre os parlamentares presentes estavam à vereadora Marisa Rocha, presidente da Comissão de Permanente de Saúde e Assistência Social, do Legislativo Municipal; o vereador Jorge Martinho, membro a Comissão Especial de Saúde e ainda os vereadores Adão da Apae e Beto Araújo.

Como principais informações apresentadas durante a audiência estão: atualmente, o Instituto do Câncer de Três Lagoas atende uma demanda de aproximadamente 10 municípios (macrorregião), que tem acesso a um atendimento de alta qualidade, em oncologia; e ainda o objetivo é ampliar esta cadeia de atendimento (ambulatório de especialidades).

Em quase dois anos de existência o Instituto já dobrou o número de atendimentos.

O objetivo dos médicos e colaboradores para os próximos anos é que Três Lagoas seja referência no estado do tratamento do câncer.

O vereador Jorge Martinho aproveitou a oportunidade para lembrar o nascimento do serviço de oncologia na cidade, ele ressaltou que era importante entender a história do serviço para saber a importância do atendimento para toda uma região e neste sentido enalteceu a postura da prefeita Márcia Moura, em acreditar na equipe que iniciou o trabalho e na que hoje é responsável pelo Instituto de Câncer.

Também convidada a falar, a vereadora Marisa Rocha, fez questão de dizer que o câncer é uma doença que em breve atingirá uma pessoa em cada família e que é preciso preparar, melhorar e, sobretudo, ampliar o atendimento. Para ela, a solução é o diagnóstico preventivo que tem que chegar a mais pessoas.

A prefeita Márcia Moura usou o tempo de fala para engrandecer o trabalho feito pela equipe do Instituto de Oncologia, que tem o privilégio de contar com especialistas, na área médica. Ela destacou que é preciso dar continuidade ao serviço e ainda ressaltou o empenho dos vereadores e outros colaboradores na aquisição de um acelerador linear, para a realização de radioterapia, na cidade.

Ele ainda informou que existem recursos, aproximadamente R$ 2 milhões, que necessitam de empenho político para liberação. “Esta audiência marca também o ano do centenário do nosso município e tenho certeza que temos e teremos o melhor serviço de oncologia do Mato Grosso do Sul.

Vamos dar as mãos para que isso ocorra, quero ainda ressaltar que temos uma equipe de qualidade e parabenizar a equipe de voluntários”, destacou a prefeita.

Ainda durante a audiência, a paciente do ICTL, Elisângela Alves, contou a história dele com a doença, diagnosticada, em 2008. Ela falou sobre o tratamento que faz, destacando, sobretudo, a oportunidade de se tratar em Três Lagoas, o que melhorou a qualidade de vida dela em 100%.

Elisangela ainda parabenizou a equipe do ICTL, qualificando como uma equipe de excelência, porém em seu depoimento reclamou da estrutura física da Oncologia, que deveria ser melhor cuidada, por parte da direção do Hospital Auxiliadora.

Na oportunidade também foram apresentados os projetos de apoio aos pacientes, desenvolvidos pela Rede Feminina de Combate ao Câncer, como forma de humanizar o atendimento/tratamento.

Como palestrantes foram convidados os médicos José Márcio de Figueiredo e Rodrigo Melão.
O diretor administrativo do Hospital Auxiliadora, Renato Otoni, também pode detalhar o atendimento oncológico e custos, oferecidos no Hospital. Desde que passou a fazer atendimento de alta complexidade, tratando alguns tipos de câncer, houve um salto de 271% no volume de atendimentos.

Ele ressaltou que, atualmente, é necessário ampliar a estrutura, mais duas salas de Centro Cirúrgicos, por exemplo, bem como, é preciso ampliar o laboratório e que isso será feito, seja por meio de doações ou empréstimos bancários. “Há todo um envolvimento social interno para atender mais e melhor os pacientes oncológicos”, enfatizou.

Além de mobilizar todos os envolvidos na questão, a audiência também visou cobrar, sensibilizar e aumentar o engajamento por parte do poder público e da administração do Hospital Auxiliadora, para as principais questões que envolvem melhorias na estrutura física do ICTL para melhor atender pacientes de Três Lagoas e toda a Região do bolsão.

Os principais questionamentos foram: a realidade do acesso ao tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS); as cirurgias que deveriam estar disponíveis no SUS como, a reconstrução mamária, mas não estão sendo realizadas; o desafio para a construção do espaço adequado para o ICTL e a implantação da radioterapia; a falta da farmácia de opióides também foi questionada para a atual administração do Hospital.

Durante o debate, houve uma participação dinâmica entre os presentes, esclarecendo dúvidas e levantando propostas para melhoria da gestão do Hospital Auxiliadora em prol do Instituto do Câncer.

Assessoria de Imprensa

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