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Presídio ganha salas de aula para implantação do ensino médio em 2016

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25/11/2015 19h22

Presídio feminino de Três Lagoas ganha novas salas de aula para implantação do ensino médio em 2016

As obras tiveram início no final de outubro e devem ser concluídas até janeiro do ano que vem.

Novas salas de aula estão sendo construídas no Estabelecimento penal Feminino de Três Lagoas (EPFTL), por meio de parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o Conselho da Comunidade, que ofereceu os recursos financeiros. Com a ampliação, será possibilitado também o oferecimento de Ensino Médio às detentas a partir do ano que vem.

Com investimento aproximado de R$ 30 mil, estão sendo construídos 90m² de área, distribuídos em três salas, das quais duas serão utilizadas para as aulas e uma funcionará como biblioteca e, futuramente, também como sala de informática.

Recentemente, o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, esteve em Três Lagoas vistoriando a obra. A visita foi acompanhada pelo superintendente de Políticas Penitenciárias, Rafael Garcia Ribeiro, e pelos diretores de área da Agepen: Gilson Martins (assistência Penitenciária), Reginaldo Régis (Operações) e Arnold Rosenacker (Administração e Finanças), além do chefe de Gabinete, Dumas Torraca.

Segundo Stropa, a iniciativa tem por objetivo levar mais oportunidades de oferecimento da educação à mulher em situação de privação de liberdade, e de forma humanizada, contribuindo para a sua reinserção social.

De acordo com a diretora do EPFTL, Leonice Rocha Miranda Guarini, com as três novas salas o presídio passará a oferecer desde a alfabetização ao ensino médio, atendendo ao que estabelece a Lei Federal 13.163, sancionada em setembro deste ano.

Outro fator importante que será conseguido com obra, destaca a diretora, é que todo o setor de educação ficará agrupado, o que facilitará tanto o trabalho da segurança como também dos professores. “Acreditamos que com essas melhorias haverá um incentivo maior às reeducandas para o estudo e uma valorização aos profissionais envolvidos, tanto professores, coordenadores quanto os agentes penitenciários”, afirma.

As obras tiveram início no final de outubro e devem ser concluídas até janeiro do ano que vem. Os trabalhos de construção estão sendo executados por internos que cumprem regime semiaberto na cidade.

AGEPEN

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