15/07/2018 13h47 – Por: Dirce Ruiz Braz
A forja, bem sabemos, forja o metal, dando-lhe a forma necessária através do fogo, isso bem sabemos e o seu aparecimento data de milhares de anos, assim foi possível criar as mais diversas peças por aqueles que sabiam utilizá-la. Todo esse conhecimento foi sendo aprimorado e passado ao longo dos séculos e se espalhando. Quando uma ideia é boa, ela se propaga. (Não que, as coisas ruins não se espalhem por toda parte… também.) Mas vamos enaltecer o que é bom, que vá fazer e trazer benefícios para todos. As pessoas se expressavam: “Oh! Como pode o ferro e o fogo criar tão belas peças? Lógico, forjadas pelas mãos do homem!” O imaginário, ou pensamento é dotado de um campo muito fértil na criação.
O que queremos destacar é o que realmente fazemos da nossa forja interior. O que é moldado? Qual o limite? Qual o benefício transformador? A forja é o pensamento! Em segundos criamos várias formas, e o que elas dizem mostra do caráter um cenário de paz, harmonioso, equilibrado no trato de tudo que rodeia o eu de cada um, seja no aspecto doméstico e familiar, seja no profissional. Vez por outra, o cenário mental se mostra turbulento, em guerra, fazendo estragos. O remédio é o da alma, alinhar a tela mental. Fácil não é, o coordenar as aflições, mas tudo é possível quando entra em ação o amor. O amor aquieta a alma!
Procurar, avançar sempre na direção do Pai. Dar um passo de cada vez, mas que ele seja dado.
As impaciências geram desconfortos. O ser humano quer tudo na hora e as coisas não funcionam dessa maneira.
A vida prossegue sempre. Somos aqueles que vamos dando forma, movimento e cores para viver dias com mais felicidade e amor.
Presidente da Abrapec, jornalista e escritora Dirce Ruiz Braz
