05/02/2016 13h31
Seria tão bom se tudo desse sempre certo, não é mesmo?
Dirce Ruiz Braz
Para alguns demoram a passar.
Para outros passam ligeiro demais.
Depende muito de como direciona a sua vida, de que forma enxerga o que faz.
Que valor daria? Esse valor seria medido pelo prazer de realizar algo com determinação, satisfação, algo tocante, ou nunca parou para pensar no assunto.
Não existindo o prazer, aparece à monotonia, a apatia, o desagrado. A energia dispensada cansa e, geralmente o que acontece é a pessoa pensar: Poxa! As horas não passam! O dia não acaba nunca! Assim caminha o ser, procurando um culpado pela sua insatisfação. Deus nos deu a vida e recursos para fazê-la fluir de forma equilibrada. Tempo para o trabalho, para o descanso. Portanto, nada faltando. Não existe algo de que a humanidade possa achar ou apontar o dedo: Olha! Tal coisa foi esquecida! Não! Se algo não vai bem, a culpa é nossa, pois nem sempre atentamos para os seus ensinamentos. Por isso mesmo existe o sofrimento.
Seria tão bom se tudo desse sempre certo, não é mesmo?
Podemos sim melhorar esse quadro, dando valor à vida, fazer mais e reclamar menos. Como? Não usar de más palavras, pois enquanto falamos mal de alguém às horas não param e vamos deixando lacunas. Ao passo que quando fazemos o bem para o próximo, um trabalho feito de coração, um sorriso, um agradecimento tudo flui.
Às vezes nem percebe, mas olha, está dando para deixar os compromissos em dia, apertado, mas está. Isso é o que importa! Viva um dia de cada vez. Não sofra por antecipação, não viva aos sobressaltos, só irá prejudicar sua saúde, ela é muito preciosa.
Em tudo existe solução, nem sempre é a desejada pela pessoa, porém jamais se esqueça que a cada manhã o sol nos revela mais uma oportunidade de trabalho.
Aproveitar as horas em benefício próprio e do seu semelhante e estar em plena harmonia com Deus.
Dirce Ruiz Braz é jornalista, escritora, diretora-presidente da ABRAPEC e autora do livro “Na Simplicidade do Coração”