29/01/2015 08h14
Não basta juntar tesouros se não tiver respeito pelo ser humano, um dia eles se vão como fumaça, se dissipam.
Dirce Ruiz Braz
Quando o ser humano cultiva amor e bondade no coração, ele pode se considerar rico. É como um garimpeiro a procura do ouro que fascina e faz brilhar os olhos, após muita busca encontra um veio aonde estava escondido, assim a criatura fica feliz e realizada.
Aquilo que você consegue amealhar de fato é um bem imperecível. Não basta juntar tesouros se não tiver respeito pelo ser humano, um dia eles se vão como fumaça, se dissipam. A riqueza maior é aquela que está no coração. Ensina o nosso mestre Jesus: “Juntai tesouros no Céu.” Esses sempre estarão contigo, ao passo que os demais são passageiros, efêmeros e se deve aproveitá-los da melhor maneira possível, ou seja, de forma equilibrada.
Muita das vezes a pessoa só pensa naquilo que é material, não agrega o Espiritual e quando sobrevém uma borrasca, uma tempestade, nem sempre se sabe lidar com as dificuldades, pois exigem esforço, determinação, fé e vontade própria.
Quando não se cultiva esses valores tudo se torna mais difícil. Fazer do hoje um futuro melhor. Os pensamentos, ações estão costurando esse futuro, amarrando, juntando os fios e não se pode deixar que se quebrem pela falta de atenção e descaso. Geralmente o que é importante fica para depois e a chegada do inesperado turba o coração.
Sejamos vigilantes nos propósitos empreendidos para que os anos vindouros não nos encontre ao desabrigo da luz.
Dirce Ruiz Braz é jornalista e diretora-presidente da ABRAPEC