07/04/2017 06h45
A maioria não percebe o valor das coisas no dia a dia.
Dirce Ruiz Braz
Dos cálidos pontos da Terra, vive o homem procurando, muitas vezes não sabendo o que. Os porquês vivem dentro de nós, orafortes, ora fracos e não percebidos ainda pela negligência do ser que insiste em não se apurar de fato, ou não se atentar para o vasto campo de trabalho colocado à sua disposição. Porém, a falta de vontade falando mais alto, a soberba não o deixa avançar.
Olha o campo e não olha o interior que caminham juntos, sem a força de dentro, não se organiza o campo do trabalho redentor, necessário ao crescimento. A ociosidade fere, descompassa, como o instrumento de uma orquestra, se um instrumento estiver desafinado, se quebrará a harmonia. Tudo está em nós, como uma planta, porém o zelo do agricultor dará vida e fará com que se torne frondosa.
A maioria não percebe o valor das coisas no dia a dia. Você é o determinador, a sua vontade faz movimentar a criatividade, o florescimento, a excelência e se nada acontece tudo murcha à maneira da planta sem a necessária água para viver. A terra viceja, pois, sua força é o próprio Deus e quando o homem é descuidado, ela se torna ressequida. O homem um dia entenderá a sua força? Quem sabe… Conhecerá o quanto ela é generosa? Quem sabe…
Será que um dia o homem saberá respeitá-la de fato?
Transformação! Atentai para essa grandeza, chamando sua atenção.
Viver de forma simples, assim como um riachinho calmo, levando suas águas pelas pradarias e todos recebem de graça aquela dádiva, seguindo sem se importar a quem irá beneficiar, apenas ajuda a tirar a secura da terra e alimentá-la, assim como uma mãe oferece o peito a um filho faminto.
Oh! Enxerga com os olhos da alma e ofereça amor àquilo que Deus ofertou com seu imenso coração.
Simples realização do ser, tirando da alma a razão de viver.
Simplesmente viver!
Dirce Ruiz Braz – Diretora Presidente da Abrapec
