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Velhos tempos

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23/10/2014 08h27

Os encantos de outrora, Vivos estão na memória.

Dirce Ruiz Braz

Tempos que passam,
Sempre é bom relembrar.
Experiências vividas,
Da terra querida.
Surgiam nuvens ligeiras,
Eram apenas passageiras…
Vinha tarde linda,
Mágica, infinda!
Sentir o doce perfume,
Da flor de laranjeira,
No grande pomar.
Meus dias alegrava.
Lembro-me com saudades,
Pequenina, singela cidade.

Os encantos de outrora,
Vivos estão na memória.
Guardadas as emoções,
Traduzidas nas paixões,
De tempos também felizes.
A criança inocente,
De um viver irreverente.
Enfim, tudo era diferente.
Não tinha o que reclamar,
Apenas apreciar,
O que a vida oferecia.
Tudo era prazeroso,
Simples, belo e gostoso.
Assim, a vida prosseguia…

Tudo era bom, mesmo o pedaço de pão,
O que Deus para gente mandava.
Não murmurava, jamais,
Não pensava que tanto faz,
Agradecer é ato do Cristão,
É o que nos aproxima de Deus.
O que a mãe colocava na panela,
A gente comia com satisfação.
Pés no chão, nos dias de chuva
Apanhar içás, com medo do trovão.
O colchão era de palha,
Taboa e pluma de paineira.
Minha mãe, seus exemplos deixou.
Por uma vida inteira!

Dirce Ruiz Braz é jornalista e diretora-presidente da ABRAPEC

Velhos tempos

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