16/12/2014 08h33
Senhor, que Sua infinita bondade recaia sobre nós e sobre os homens que, adormecidos no sono incrédulo dos seus corações
Prof. Inácio Dantas
“Senhor,
hoje pus-me a meditar sobre a atitude e o comportamento do homem, que embora tudo veja, ouça e sinta, nada lhe convence sobre o Trono da Divindade, e, soberbo, arrota a opróbrio da descrença.
Pergunto, com o saber da resposta, eis que instruído fui pelas enciclopédias da cristandade, o que é de um homem esvaziado em suas crenças na Suprema Providência, que tem a si mesmo como referencial da existência e considera o acaso o epicentro do universo? Homem que o coração fecha-o para a nobreza do ser e abre-o para o vil-metal do ter?
Incontestavelmente, um homem sem Deus para crer e amar, sem Jesus Cristo por mestre a segui-Lo, com amigos alguns, inimigos tantos, infundamentados conceitos, objetivos e metas de vida, é tão-somente uma silhueta nas trevas a vagar, um transeunte do tempo.
Medito, Senhor, como se um halo de luz pulsante reverberasse em meu meditar, e, com letras radiantes, escritas desde o parágrafo ao ponto final, que tudo que existe acima e abaixo da terra e entre as águas do mar, são inexoravelmente obras de um poder Superior: Deus.
E quem há de contestar o incontestável? Quem há de desmentir o indesmentível? Que boca pode contraditar o inefável? Quem pode fazer o que Deus fez, mesmo uma fração infinitesimal?
Medito, ainda, que viver ao desamparo de Deus é-nos seguir multidões sem participar, qual ao pássaro viver primaveras sem flores, à terra subexistir sem a cascata de chuvas do céu, às ondas erguerem-se em espumas sem o sopro dos ventos… Viver ao desamparo de Deus é viver insepulto!
Senhor, que Sua infinita bondade recaia sobre nós e sobre os homens que, adormecidos no sono incrédulo dos seus corações, ainda não despertaram para tão magnas Verdades, mas que breves verão o que todos nós vemos maravilhosamente com os olhos do amor: Sua presença entre nós!
Amém”
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (João 3:36)
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