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Aumento do emprego é reflexo do índice de confiança dos empresários

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18/07/2017 22h48

Os números do emprego em Mato Grosso do Sul, indicando a geração de 250 novos postos de trabalho com carteira assinada no mês de junho, apontam para o fim da fase aguda da crise econômico-financeira.

Segundo Daniela Teixeira Dias, economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS), embora lento, o processo de recuperação da economia é gradativo e vem acompanhado da elevação do índice de confiança dos empresários quanto a um cenário positivo.

“Ainda vivemos um momento instável, mas em junho houve um alento, foi melhor que o mês de maio, ou seja, o consumo do Dia dos Namorados foi maior que o Dia das Mães, é um sinal da perspectiva de crescimento, mas para superar o tradicional mês de maio contribuiu com junho a liberação do FGTS inativo”, analisa. Segundo Daniela, em pesquisa de intenção de consumo, 20% dos consumidores indicaram que usariam o FGTS para presentear no Dia dos Namorados.

Apesar do saldo positivo em junho, o comércio e setores de serviço ainda não recuperaram o desempenho no mercado de trabalho. “Estamos ainda em um processo de recuperação tímido, mas com muito otimismo como mostra o índice de confiança dos empresários”, ressalva. Embora o índice de intenções de consumo esteja na “zona negativa”, com nota 80, em uma escala de 0 a 200, o índice de confiança dos empresários em junho foi de 111,9 (no âmbito nacional ficou em 101,96),

Para a economista da Fecomércio-MS, o nível de emprego no âmbito estadual só não foi melhor em razão dos índices negativos da construção civil e indústria da transformação. Em relação à Capital, houve perda de 337 postos de trabalho.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no mês de junho foram gerados 250 novos empregos formais no Estado. No ranking nacional, MS ficou na 14ª posição.

A criação de novas vagas com carteira assinada deu-se nos setores de serviços (667 empregos a mais), comércio (412) e agropecuária (43). No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresenta redução de 815 empregos formais, o que significa uma retração à tendência de recuperação verificada em 2016.

O município de Costa Rica apresentou melhor resultado com geração de 624 novos postos de trabalho, seguido de Caarapó com 561 novos postos de trabalho. Os piores resultados verificados foram de Campo Grande, com extinção de -584 postos de trabalho, e Coxim, com extinção de 251 postos de trabalho formais.

Edmir Conceição – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

Economista diz que apesar de lento, processo de retomada do crescimento é gradativo. Foto: Fecomércio-MS

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