29/10/2018 09h39
O Brasil está entre os 15 maiores produtores de flores do mundo. O setor produz mais de 300 espécies diferentes, como begônias, petúnias, lysiantus, perpétuas e rosas. Apesar da crise econômica que assolou o país nos últimos anos, o setor permaneceu com uma boa média de crescimento. Esses resultados se devem a alguns fatores, como o uso de tecnologia no cultivo dessas flores e a ampliação nos canais de venda e de comunicação.
Em 2017, esse mercado movimentou R$ 7,2 bilhões – cerca de 9% a mais do que no ano anterior. Em Holambra, que detém 45% de toda a produção do país, as cooperativas estimaram um crescimento ainda maior, de 11%. A variedade de plantas e flores ornamentais foi um grande atrativo para os consumidores. Além disso, também houve otimização de custos, feita por meio do auxílio da tecnologia. O setor é responsável, hoje, por cerca de 200 mil empregos em todo o país.
Em 2018, a previsão é de crescimento de 7% a 8% em relação ao ano anterior. Em números, isso significa que as vendas finais ao consumidor chegarão a R$ 8 milhões. De acordo com o Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura), a estimativa é de que o avanço das vendas em 2018 corresponda a cinco vezes a evolução do Produto Interno Bruto, que, este ano, pode chegar a 1,5%.
A ampliação dos canais de venda é a grande responsável pela expansão do setor. Principalmente nas regiões Sul e Sudeste, houve um incremento da comercialização em pontos de venda mais próximos aos consumidores, como nas redes de supermercados e varejões de médio porte.
As regiões mais propícias para o cultivo são aquelas nas quais o clima é mais ameno, mas isso não significa que lugares quentes não possam produzir flores. Elas abastecem, inclusive, as floriculturas de Manaus, que, apesar de já ter seu primeiro cultivo focado em crisântemos e rosas vermelhas, ainda depende do fornecimento de mudas do estado de São Paulo. A cidade tem um clima extremamente quente, uma das principais dificuldades dos produtores.
Assessoria de Comunicação
