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Inadimplente esta mais pessimista e adiando planos, aponta pesquisa

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09/10/2015 10h48

28% consideram que situação financeira piorou no 3º trimestre. No levantamento anterior da Boa Vista SCPC, fatia era de 20%.

O pessimista cresceu também entre os inadimplentes. Pesquisa da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Credito) divulgada aponta que o percentual dos que consideram que a situação financeira piorou passou de 20% no 2º trimestre do ano para 28% no 3º trimestre. Já a fatia dos que avaliam que a situação melhorou caiu de 24% para 20%.

Segundo o levantamento, o inadimplente também está mais preocupado em relação ao futuro. Apenas 70% acreditam que a situação vai melhorar nos próximos 12 meses ante 93% no trimestre anterior. Os outros 30% esperam que a situação financeira piore ou mantenha-se estável.

O estudo mostra ainda queda na intenção dos consumidores em realizar novas compras, após quitarem as dívidas: apenas 15% pretendem realizar novas compras depois de saldar seus débitos, ante uma fatia de 21% na pesquisa do 2º trimestre. Os outros 85% não pretendem realizar novas compras.

Os principais sonhos de consumo dos inadimplentes após limpar o nome são: veículo (42%), imóvel (16%) e material de construção (11%).

Causas da inadimplência

O desemprego continua na liderança dos motivos que impossibilitaram o pagamento das dívidas. Segundo a pesquisa, o desemprego foi citado por 35% dos entrevistados ante 31% no trimestre anterior. O segundo motivo foi o descontrole financeiro, com 29%.

Perfil do inadimplente

A forma de pagamento que mais gerou inadimplência no 3º trimestre foi o cartão de crédito (30%) dos entrevistados, seguida por carnê/boleto (28%), cheque (15%), empréstimo pessoal (12%), cartão da loja (9%) e cheque especial (6%).

Quanto ao valor das dívidas, 29% dos consumidores disseram que a soma das dívidas em atraso é de até R$ 500, enquanto 38% têm entre R$ 500,01 e R$ 2.000 e 33% devem acima de R$ 2.000.

A maioria dos entrevistados (77%) declarou possuir condições de pagar as dívidas vencidas e que geraram a restrição, 15% têm condição de pagar parte da dívida e 8% não têm condições de pagar. Dos que vão pagar totalmente, 67% irão regularizar a dívida de forma parcelada, dos quais 66% irão regularizar nos próximos 30 dias.

Quando perguntados sobre o nível de endividamento, 36% dos entrevistados se declararam pouco endividados, 28% muito endividados e 36% mais ou menos endividados.

A renda familiar dos consumidores está comprometida até 25% com o pagamento de dívidas para 40% dos entrevistados, de 25% a 50% para 38% dos consumidores, e acima de 50% de comprometimento para 22% dos pesquisados.

A pesquisa foi realizada entre 25 de agosto a 2 de setembro com 1.006 consumidores.

Fonte: G1

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