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Indústria da construção tem maior queda na atividade desde 2010

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01/03/2015 05h41

Nível de utilização da capacidade de operação caiu para 60% em janeiro. Queda na atividade e no emprego desestimulou os investimentos do setor.

A queda na atividade na indústria da construção se acentuou em janeiro, ampliando a ociosidade do setor, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de evolução da atividade no setor recuou para 36,9 pontos e o de número de empregados caiu para 37,8 pontos – quando os indicadores estão abaixo dos 50 pontos a indicação é de queda na atividade e no emprego.

De acordo com a pesquisa, as quedas no nível de atividade e no número de empregados foram as mais intensas e disseminadas pelo segmento industrial desde o início da série histórica, em janeiro de 2010, e em todos os portes de empresas.

A utilização da capacidade de operação baixou para 60% em janeiro, 10 pontos percentuais inferior ao do mesmo mês de 2014. Com o desaquecimento do setor, pioraram as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. Em fevereiro, o indicador de novos empreendimentos e serviços baixou para 44,3 pontos, o de compras de insumos e matérias-primas recuou para 44,2 pontos e o de número de empregados diminuiu para 44,2 pontos. Todos os indicadores de expectativas ficaram abaixo da linha divisória dos 50 pontos que separa o otimismo do pessimismo.

De acordo com a CNI, a retração da atividade e a baixa confiança desestimularam os investimentos do setor. O índice de intenção de investimento caiu 4,9 pontos em relação a janeiro e ficou em 35,9 pontos em fevereiro.

As grandes empresas são as que menos estão propensas a investir. O índice de intenção de investimento caiu para 33,5 pontos nas grandes construtoras, ante os 38,2 pontos registrados nas pequenas e os 38,8 pontos das médias empresas.

Fonte: G1

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