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Melhora das vendas e confiança dos empresários refletem retomada economia em MS

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16/02/2017 20h23

Melhora das vendas em janeiro e confiança dos empresários refletem retomada econômica de MS

Atuação do Governo de MS para contornar a crise tem sido determinante para retomada do crescimento

Melhor desempenho nas vendas do comércio varejista e o aumento do índice de confiança dos empresários na retomada da economia. Esses são os principais pontos divulgados na quarta-feira (15), pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), por meio da pesquisa do Movimento do Comércio Varejista (MCV). A recuperação da economia tem relação direta com as ações de gestão do governador Reinaldo Azambuja.

A pesquisa revela que este é o terceiro mês consecutivo a registrar melhora no desempenho em comparação com o mesmo período do ano anterior. O MCV/ACICG é um índice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transações realizadas entre empresas e também entre consumidores e o comércio.

Conforme o economista-chefe da Associação, Normann Kallmus, este não é melhor resultado da história, no entanto, os indicadores são definitivamente mais animadores do que os que existiam em 2016. “Basta lembrar que convivíamos com uma taxa de inflação anual de dois dígitos e hoje, pela primeira vez, projeta-se uma taxa abaixo da meta de 4,5%. Do ponto de vista econômico, portanto, quer no cenário nacional, quer no local, os indicadores são de recomposição”, afirma.

No conjunto das 27 unidades da federação, Mato Grosso do Sul foi um dos sete estados que conseguiu atravessar o ano com todos os pagamentos em dia. O equilíbrio fiscal possibilitou investimentos em áreas importantes e a concessão de incentivos fiscais para industrias, bem como o aumento do teto do Simples para o comércio, que começou a valer a partir de 2017.

Aliado a isso, em dezembro, o Estado injetou quase R$ 1 bilhão na economia, com as folhas de pagamento de novembro, dezembro e o 13º salário. O resultado dos esforços de gestão se traduz na liderança no ranking nacional de geração positiva de emprego – acumulado 2016, e o consequente reaquecimento da economia com aumento das vendas.

“Entre as medidas que estão auxiliando o comércio nessa retomada está a ampliação do teto do Simples. As pequenas e microempresas respondem por 90% da oferta de empregos em MS. O incentivo fiscal, a infraestrutura energética, os recursos hídricos, logística de transportes e equilíbrio das contas públicas dão condições para o crescimento da economia. O Estado aposta nesse círculo virtuoso. É preciso entender que a remuneração da produção reflete no aumento dos postos de trabalho e na geração de tributos. Esse conjunto é que faz a engrenagem do motor da economia girar “, declarou o governador.

Movimento

O MCV foi desenvolvido com base fixa definida pela média do desempenho do ano de 2014. O Índice é composto de dois outros sub índices que ajudam a avaliar sua evolução: o MCV-PF, que analisa as transações entre Pessoas Físicas e as empresas do setor terciário, e o MCV-PJ, que avalia as transações entre as empresas.

Nas transações envolvendo pessoas físicas e comércio, janeiro registrou 90 pontos, contra os 74 no mesmo mês de 2016, 91 em 2015, e 109 em 2014. “Percebe-se, portanto, que a recuperação só pode ser sentida porque estamos comparando com uma base extremamente baixa do ano passado”, afirma Kallmus.

Para ilustrar a situação dos empresários, o MCV-PJ de janeiro foi de 85 pontos, contra os 69 alcançados em janeiro de 2016, e 85 em 2015. O indicador também aumentou em relação aos três meses anteriores (outubro e novembro 81, e dezembro 72), demonstrando que as empresas reagiram à retomada dos negócios.

“É exatamente esse aspecto o que mais interessa na análise do mês de janeiro, vez que as negociações entre empresas estiveram claramente deprimidas durante os últimos meses. O MCV-PJ de janeiro foi superior somente ao de 2016, demonstrando que as transações entre empresas continuam abaixo dos valores históricos em função da evidente retração do mercado e da tendência de redução de estoques, evitando imobilizações sem garantia de liquidez”, declarou.

O economista pondera ainda que o baixo resultado de 2016 teve reflexo direto no aumento na base de cálculo do ICMS dos supérfluos, fumo e bebida alcoólica, realizada pelo Governo de MS para conter a crise.

Apesar disso, a nova pesquisa deixa claro que os empresários estão mais confiantes na retomada da economia. O levantamento apresenta ainda uma curva de tendência, que faz uma análise dos aspectos sazonais – a partir das médias móveis de 4 meses – a qual aponta que o mês de março terá melhor desempenho que fevereiro.

“A expectativa é de redução do MCV em fevereiro. O mês curto e o carnaval devem confirmar essa tendência. O pagamento dos impostos, matrículas, feriados e os ajustes necessários do orçamento municipal, deverão drenar recursos do comércio local que, espera-se, retornarão a patamares maiores em março”, finaliza Kallmus.

Diana Gaúna – Subcom.

Notícias MS

Imagem: reprodução/MCV-ACICG

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