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PIB da indústria brasileira deve crescer 1% em 2015, prevê CNI

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17/12/2014 05h22

Entidade espera taxa de desemprego um pouco maior no próximo ano. CNI estima superávit de US$ 7,5 bilhões na balança comercial em 2015.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera uma ligeira melhora do desempenho da economia no próximo ano em relação a 2014. Segundo as previsões que constam do “Informe Conjuntural – Economia Brasileira”, divulgado na manhã desta terça-feira (16) pela entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter expansão de 1% em 2015, após crescimento de 0,3% neste ano.

A entidade espera maior contribuição da indústria, com crescimento do PIB do setor de 1%, após queda de 1,5% em 2014. A CNI esperava um recuo maior neste ano. Sua estimativa inicial era de queda de 2,2%.

A formação bruta de capital fixo (medida do que se investe em máquinas, equipamentos e construção) não dará contribuição negativa nem positiva. A CNI estimativa zero para essa linha das contas nacionaisa, após recuo de 6,7% neste ano, dado revisado de queda de 7,2%. Na avaliação da entidade, o consumo das famílias deve crescer 1,4% do PIB em 2014 e vai desacelarar para alta de 0,7% em 2015.

Emprego, inflação e balança comercial

A taxa de desemprego deve ficar um pouco maior em 2015. Para 2014, a expectativa é de que se encerre o ano com uma taxa de 4,8% da População Economicamente Ativa (PEA). Já para o ano que vem, mesmo com a perspectiva de uma ligeira melhora na economia, o desemprego deve ficar maior e atingir 5,2% da PEA.

Com relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a CNI projeta 6,4% para fechamento neste ano e 6,2% para 2015. Apesar do patamar elevado, a previsão está dentro do limite da meta de inflação, cujo teto é de 6,5%.

Além disso, a CNI acredita que o saldo da balança comercial será positivo em 2015 após déficit estimado de US$ 4,5 bilhões em 2014. Para o próximo ano, a entidade patronal projeta uma diferença positiva de US$ 7,5 bilhões entre as exportações e importações brasileiras.

Isso acontecerá, para a CNI, por causa de uma redução em ritmo mais forte das importações do que nas exportações. Enquanto as vendas ao exterior devem decrescer cerca de 2% no próximo ano para US$ 219,5 bilhões, os desembarques internacionais devem se reduzir em aproximadamente 7%, para US$ 212 bilhões, por conta da “taxa de câmbio mais depreciada”. Para a entidade da indústria, a taxa de câmbio média deve ser de R$ 2,60 por dólar em 2015, ante R$ 2,35 por unidade da moeda americana neste ano.

Fonte: G1

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