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Campo Grande

Programa apoiado pelo Governo convida pessoas que queiram aprender a empreender

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21/03/2018 16h48

Lançado na tarde desta terça-feira (20.3), em Campo Grande, o Programa Primeira Empresa pretende ser o propulsor da cultura empreendedora principalmente entre os jovens. A proposta é ousada: vai desde ensinar o beabá dos negócios, em seguida diagnosticar o perfil empreendedor entre os candidatos, acompanhar a realização do sonho de abrir a primeira empresa por dois anos, que é o período considerado mais crítico.

O Programa Primeira Empresa é uma iniciativa da Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Mato Grosso do Sul (AJE-MS) e tem o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), que destinou recursos para patrocinar a iniciativa, oriundos do Fundo de Defesa e de Reparação de Interesses Difusos Lesados (Funles).

O secretário-adjunto da Semagro, Ricardo Senna, esteve no lançamento do Programa, no Livin Lab do Sebrae, em Campo Grande, e se mostrou entusiasmado com a proposta. “Para nós, do Governo, isso é importante porque dissemina a cultura do empreendedorismo e traz a reboque também algumas características que, hoje, para a sociedade, são muito importantes, como a liderança, o protagonismo. Portanto, a Associação, ao fazer esse trabalho, acaba criando uma cultura que favorece muito o desenvolvimento do estado de Mato Grosso do Sul. Temos todo o interesse nesse projeto. Vamos acompanhar o desenvolvimento de todas as ações, até porque se trata de recursos público e aí tem todo acompanhamento da prestação de contas, mas também porque queremos aprender com esse projeto para ampliar a atuação do Funles”, salientou.

Sucesso garantido

O presidente da AJE-MS, Sullivan Vareiro, conta que a ideia foi copiada de programa similar – e que já deu certo em Goiás (GO), onde foram capacitadas mais de quatro mil pessoas e resultou na abertura de 800 novas empresas. “Quando a Semagro abriu o edital do Funles, vimos a oportunidade de trazer essa iniciativa para Mato Grosso do Sul. Até então, não havia sido possível exatamente pela falta de patrocínio. Portanto, o apoio do Governo está sendo de fundamental importância”, pontuou.

O projeto se divide em seis etapas agrupadas em dois módulos. A primeira etapa é a abertura das inscrições, que podem ser feitas online até o dia 19 de abril pelo site oficial. Duas semanas após encerradas as inscrições, começam as aulas do Curso de Iniciação ao Empreendedorismo, com três dias de duração e 4 horas de aula ao dia. Serão oferecidas várias turmas para Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas. Ao total essa etapa pretende envolver 500 pessoas, sem restrição de idade (basta ter mais de 18 anos e ser residente em Mato Grosso do Sul), que queiram abrir a primeira empresa, sair da informalidade ou já tenham firma aberta a menos de dois anos.

Paralelamente ao curso, será oferecido aos participantes o Diagnóstico do Perfil Empreendedor com o intuito de ajuda-los a compreender sua personalidade empreendedora e oferecendo informações importantes para tomada de decisões. A partir desse levantamento serão selecionadas 60 pessoas que participarão do segundo curso: Gestão da Primeira Empresa e Plano de Negócios, com duração de dez dias.

O Programa vai acompanhar essas pessoas na abertura e no desenvolvimento da empresa por dois anos, através da Rede AJE/MS, que promove encontros, reuniões de troca de experiências, diálogos e orientações aos empreendedores.

O Funles

O projeto Programa Primeira Empresa é um dos nove projetos financiados pelo Funles nesse primeiro edital desde a criação do fundo, há 11 anos. O Fundo patrocina projetos em cinco eixos de investimentos: Meio Ambiente; Consumidor, a Ordem Econômica e a Livre Concorrência; Aos Direitos de Grupos Raciais, Étnicos ou Religiosos; Bens e Direitos de Valor Artístico, Histórico, Estético, Turístico e Paisagístico; Patrimônio Público e Social e Outros Interesses Difusos.

As receitas que compõem o Fundo são provenientes de indenizações decorrentes de condenações judiciais por danos causados a bens e direitos, multas judiciárias, indenizações e compensações previstas em acordos coletivos, inclusive termo de ajustamento de conduta, bem como multas por descumprimento desses acordos. O Fundo também pode receber contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras.

Texto e fotos: João Prestes – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro)

fotos: João Prestes

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